Desde 2009, 162 postos de combustíveis encerraram as atividades na cidade do Rio. O número impressiona, em um momento que os preços não param de subir, com a gasolina mirando R$ 7,00. Na área nobre do Rio, em especial na Zona Sul, postos se tornaram raridade e cada vez mais o morador tem que se deslocar para abastecer o veículo.

Para Maria Aparecida Siuffo Schneider, presidente do sindicato dos donos de postos do Rio, o Sindcomb, o fechamento de tantos estabelecimentos se deve aos altos preços dos combustíveis e à sonegação de impostos.

Junta-se a isso os altos valores do custo de ocupação dos imóveis e a rentabilidade muito maior que outros negócios dão no imóvel para o proprietário, sejam de outros segmentos ou de empreendimentos imobiliários, dada a escassez de terrenos em área nobre.

Em Campos, tal fenômeno não tem ocorrido e a sensação é até contrária, de aumento do número de postos de combustíveis, além da modernização de alguns já existentes.