Ato chama atenção pelos direitos dos negros no Dia da Abolição
Dora Paula Paes 13/05/2021 20:14 - Atualizado em 13/05/2021 20:56
Os movimentos sociais, sindicatos e partidos convocados pela Coalizão Negra por Diretos e outras frentes de luta em defesa dos direitos dos negros e negras promoveram no final da tarde desta quinta-feira (13), um ato na Praça do Santíssimo Salvador, em Campos. Eles chamam atenção para a defesa da vida. O 13 de Maio de Luta, marcou o Dia Nacional Contra o Racismo. O grito, antes preso na garganta, é por: "Nem bala, nem fome, nem covid. O povo negro quer viver!"
No manifesto na praça, Tadeu Faria, coordenador do Emancipa Campos, diretor da União dos Estudantes do Rio de Janeiro e militante do Coletivo Juntos, lamenta o registro de chacinas como a de Jacarezinho, uma comunidade do Rio de Janeiro. "Foram 29 mortos, mas uma violência que acontece contra os corpos negros, todo santo dia, seja na capital ou no interior. Nosso pedido é pelo fim do genocídio da população  preta", disse ele.
Segundo o grupo de manifestantes, mais de 130 anos após a abolição da escravização de povos pretos, no Brasil, ainda persiste o terror e a violência. E esse genocídio, seria orquestrado diariamente pelo Estado. Já apandemia do Covid-19, explicam, revela a profunda desigualdade social no país, com dados que mostram alto o índice de mortalidade da população negra pela doença.
Imagens: Rodrigo Silveira

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