A empresária Edna de Souza Nunes Vasconcelos morreu nessa sexta-feira (16), vítima da Covid-19, três meses após a morte do namorado, Manoel, também em consequência da doença. Edna foi proprietária da loja Cinderela, mas, após seu fechamento, passou a atuar como gerente do hortifruti do filho mais velho. Ela deixa três filhos, Alex, Lucas e Bruna. O corpo de Edna será sepultado na tarde deste sábado (17), no cemitério do Caju.

De acordo com familiares, Edna estava internada, havia oito dias, no Centro de Controle e Combate ao Coronavírus de Campos (CCC), para tratamento de complicações da Covid-19. 

Nas redes sociais, familiares e amigos deixaram mensagens de despedida e homenagens à empresária.

“Você sempre será lembrada por mim e sei que por muitos, Edna De Souza Nunes Vasconcelos, como uma mãe, avó, sogra e muito amiga e que jamais vou esquecer de todas as nossas conversas e do seu apoio e carinho que sempre me deu. Não estou conseguindo acreditar que você se foi. Como dói, não tenho palavras pra expressar o que estou sentindo, mas, como fiz durante todos esses dias pedindo por sua recuperação, hoje estou pedindo a Deus que nos conforte porque está difícil de acreditar. Minha amiga, que Deus a receba com todo o carinho que você sempre nos deu e que você fique em paz. Meus sinceros sentimentos a toda familia. Descanse em paz, minha querida amiga”, escreveu Kissila Rangel.

“Amigos, acabo de perder uma amiga de mais de trinta anos para essa maldita Covid. Uma linda pessoa, de coração e de alma. Uma pessoa de bem com a vida. Como??!! Não sei. Era uma pessoa consciente e preocupada com a saúde, a favor do isolamento social e seguia corretamente as normas de higiene e precauções devidas. Mas com um coração enorme e com certeza sempre voltada para o próximo e pode ter se contaminado por algum 'próximo'. Estou triste como se tivesse perdido um membro da minha família, tanto era o meu carinho, minha admiração e respeito por ela. Nesses mais de trinta anos foi minha parceira. Sabia me elogiar, me incentivar e quando precisava me dava uns puxões de orelha, até entaboava minha cara, mas logo vinha com aquele carinho de mãe e sempre tinha as palavras certas. Desde que começou a pandemia nunca mais nos vimos pessoalmente, mas nos falávamos diariante pelo zap, através de mensagens e se precisasse de qualquer conselho ou de uma palavra amiga estava lá sempre a postos. O orgulho dela era mandar fotos dos filhos e do neto, que tinha só orgulho. Obrigada, Edinha, por ter me dado o prazer de sua amizade por tantos anos. Vamos sentir muito sua falta, como você me dizia. Como eu disse: a vida é um sopro e não nos permite ensaios, o que é uma pena, pois poderíamos mudar tantas coisas e fazer diferente, como nunca nos afastarmos de quem amamos e aproveitarmos cada instante. Descanse em paz, minha amiga. Que Deus te acolha de braços abertos para a Glória eterna e conforte os corações de familiares e amigos no qual me incluo”, disse Luzitânia Xavier.