Está em fase de elaboração o calendário de vacinação contra a gripe em Campos. A previsão da secretaria de Saúde local é de que sejam vacinadas, inicialmente, crianças com idade até cinco anos, nove meses e 29 dias, além de puérperas e profissionais de saúde. Foi marcada para segunda-feira (12) uma reunião virtual entre representantes do Governo do Estado do Rio de Janeiro e das secretarias municipais, para que o calendário, ainda aberto, volte a ser discutido. A secretaria estadual de Saúde deu liberdade para que cada município crie seu próprio cronograma.
A 23ª campanha nacional de vacinação contra o vírus influenza começa já nesta segunda-feira, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), com três etapas previstas. A meta do Ministério da Saúde é imunizar 79,7 milhões de pessoas que fazem parte dos grupos prioritários até 9 de julho. Na rede privada, há doses disponíveis desde o fim de março. Não havendo contraindicações médicas, a vacina é destinada a todas as pessoas a partir dos seis meses de vida.
A imunização contra a gripe vai prevenir o surgimento de complicações decorrentes da doença, óbitos, internações e a sobrecarga nos serviços de saúde, além de reduzir os sintomas que podem ser confundidos com os da Covid-19.
Grupos prioritários — Nesta campanha, serão imunizadas crianças de seis meses a menores de seis anos de idade (cinco anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas, povos indígenas, trabalhadores da saúde, idosos com 60 anos ou mais, professores das escolas públicas e privadas, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, pessoas com deficiência permanente, forças de segurança e salvamento, forças armadas, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso, trabalhadores portuários, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade.
A vacinação será feita de forma escalonada: os grupos prioritários serão distribuídos em três etapas. Os municípios terão autonomia para definir as datas de mobilização (Dia D), conforme a realidade de cada região.