Campanha PT Solidário é iniciada em Campos dos Goytacazes
16/04/2021 21:35 - Atualizado em 16/04/2021 21:36
Iniciativa organizada por militantes pretende arrecadar cestas básicas para distribuição em comunidades carentes de Campos
Reunião virtual DM PT Campos
Reunião virtual DM PT Campos
Em reunião na noite desta sexta-feira, 16, o diretório municipal do Partido dos Trabalhadores de Campos dos Goytacazes definiu adesão à campanha nacional PT Solidário, organizada por militantes do partido, que pretende arrecadar alimentos em todo o Brasil para o povo que tem fome.
A primeira grande ação nacional será no sábado, dia 17 de abril, Dia Internacional da Luta Camponesa, dia de memória e resistência do Massacre de Eldorado dos Carajás. No entanto, o PT Campos se programa para realizar a atividade no município dia 1º de Maio, em homenagem aos trabalhadores, trabalhadoras e em alerta ao gritante desemprego no país. 
Em Campos, a fome se mostra cada dia mais cruel, com longas filas em busca de doações de comida e o crescente número de moradores de rua.
Para saber como ajudar, acompanhe as redes do PT Campos dos Goytacazes no instagram e facebook a partir de amanhã, 17.
SOBRE A CAMPANHA
Pela primeira vez em 17 anos, mais da metade da população não tem certeza se haverá comida suficiente em casa no dia seguinte, teve que diminuir a qualidade e a quantidade do consumo de alimentos ou passou fome. São 116,8 milhões de pessoas na situação de insegurança alimentar no Brasil, de acordo com pesquisa divulgada pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan).
A fome havia sido superada em 2013 pelo Brasil, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) retirou o país do Mapa da Fome, graças à política nacional de segurança alimentar implementada em 2003 pelo presidente Lula.
Após o golpe que tirou a presidenta Dilma Rousseff da Presidência da República, a falta de comida voltou a assolar a população, situação que se agrava com o descaso do Governo Bolsonaro no tratamento da pandemia, as políticas neoliberais e o fim do auxílio emergencial de 600 reais.
Divulgação
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    Gilberto Gomes

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