PF, MPF e CGU investigam irregularidades em contratos na Região dos Lagos
- Atualizado em 24/11/2020 13:21
Nesta terça-feira (24), a Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF), em conjunto com a Controladoria Geral da União (CGU), deflagraram a Operação Octopus, com o fim de investigar desvio de recursos públicos em municípios localizados na Região dos Lagos do Rio de Janeiro.
A ação conta com a participação de 41 agentes públicos da PF, MPF e CGU, que cumprem 10 mandados de busca e apreensão nas Prefeituras e Secretarias Municipais de Saúde de Búzios, Araruama, São Pedro da Aldeia, Saquarema e Iguaba Grande.
As investigações partiram do compartilhamento de informações da Operação Scepticus, na qual se apurou fraude na aplicação de recursos do Fundo Municipal de Saúde no município de Carapebus, no Norte Fluminense.
Os indícios apontam que o mesmo esquema criminoso pode estar sendo replicado nas cidades da Região dos Lagos, com vasto prejuízo ao erário público. São alvos da investigação pelo menos sete contratações com as empresas envolvidas.
Dentre as suspeitas de fraude verificadas, estão a escolha de empresas com sede em endereços residenciais, sem empregados e bens.
Segundo a CGU, os municípios envolvidos firmaram diversos contratos com as empresas investigadas no montante de R$ 30.464.340,80, no período de 2015 a 2020, para a aquisição de diversos bens e serviços, incluindo contratações realizadas para o enfrentamento à pandemia da Covid-19. Em levantamentos realizados pela CGU, verificou-se, entre os indícios de irregularidades, empresas sem empregados e com a sede em endereços com características de imóveis residenciais, além da existência ligação entre os sócios das citadas empresas contratadas.
Fonte: Ascom PF e CGU

Os municípios envolvidos firmaram diversos contratos com as empresas investigadas no montante de R$ 30.464.340,80, no período de 2015 a 2020, para a aquisição de diversos bens e serviços, incluindo contratações realizadas para o enfrentamento à pandemia da Covid-19.

 

Em levantamentos realizados pela CGU, verificou-se, entre os indícios de irregularidades, empresas sem empregados e com a sede em endereços com características de imóveis residenciais, além da existência ligação entre os sócios das citadas empresas contratadas.

ÚLTIMAS NOTÍCIAS