Prolongamento da BR 101, em Campos, segue alagado
Ícaro Abreu Barbosa 24/11/2020 12:38 - Atualizado em 24/11/2020 12:39
  • Alagamento na av. Souza Mota (Fotos: Genilson Pessanha)

    Alagamento na av. Souza Mota (Fotos: Genilson Pessanha)

  • Alagamento na av. Souza Mota (Fotos: Genilson Pessanha)

    Alagamento na av. Souza Mota (Fotos: Genilson Pessanha)

  • Alagamento na av. Souza Mota (Fotos: Genilson Pessanha)

    Alagamento na av. Souza Mota (Fotos: Genilson Pessanha)

  • Alagamento na av. Souza Mota (Fotos: Genilson Pessanha)

    Alagamento na av. Souza Mota (Fotos: Genilson Pessanha)

  • Alagamento na av. Souza Mota (Fotos: Genilson Pessanha)

    Alagamento na av. Souza Mota (Fotos: Genilson Pessanha)

  • Alagamento na av. Souza Mota (Fotos: Genilson Pessanha)

    Alagamento na av. Souza Mota (Fotos: Genilson Pessanha)

Como tem ocorrido após e durante as chuvas, há pelo menos três semanas, o cruzamento da avenida Souza Mota com a rua Lindolfo Fraga, no Fundão, em Campos, voltou a se tornar a tradicional "lagoa de primavera" na manhã desta terça (24). Com isso, o trânsito no trecho entre as BRs 101 e 356 tem sido frequentemente interrompido pela falta de escoamento na área, prejudicando caminhoneiros, moradores, comerciantes, motoristas e motociclistas. Nesta terça, galhos de árvores chegaram a ser colocados na via para interditar de vez a passagem. A Prefeitura de Campos informou que nesta quarta-feira (25) está prevista nova ação de desobstrução de redes pluviais na avenida Souza Mota.
"Além disto, a bomba de drenagem que atende a área passou por manutenção e está em processo de instalação. Ainda este mês, três caminhões vacall estiveram no local e esgotaram toda água, porém, com volume de chuva intenso e constante, o local voltou a alagar", explicou o poder público municipal.
Quem conhece a via e seus problemas de alagamentos recorrentes acaba evitando e buscando rotas alternativas para seguir até a margem direita do Paraíba. Já os caminhoneiros - muitos deles vindos de fora - acabam se deparando com um engarrafamento e optam por atravessar utilizando a altura de seus veículos para passar pela área alagada.
Foi o caso do capixaba Ademir dos Santos, de 41 anos, caminhoneiro que precisa entregar uma carga fretada de madeiras em Itaperuna: "Quanto mais tempo nós ficamos esperando aqui no engarrafamento, mais tempo de estrada perdido. Nós (caminhoneiros) ainda podemos aproveitar que o caminhão é grande para pegarmos impulso para atravessar esse alagado que eu calculo ter uns 20 ou 25 centímetros de água. Agora, quem tem que passar aqui a pé, de moto ou com um carro mais baixo pode enfrentar dificuldades. Eu nem quero imaginar para quem tem comércio ou mora aqui. É triste a situação".
No resto da cidade, outros pontos conhecidos por alagamentos não apresentaram maiores transtornos, nesta terça, e o trânsito segue fluindo nas vias.
O Grupo de Emergência em Alagamentos segue monitorando os pontos, índices pluviométricos e atuando em locais considerados críticos, inclusive preventivamente, mas a prefeitura quantificou que no outubro de primavera deste ano (138,3mm) choveu quatro vezes mais se comparado ao mesmo período de 2019 (33, 4mm). Somente no mês de Novembro, choveu mais de 113,3mm. Do início do ano até esta data, os pluviômetros já registram 928 mm de chuva, que ultrapassa o somatório de 2019, que fechou o ano em 894,4 mm.

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