Chuvas formam "lagoa" na avenida Souza Mota, em Guarus
Ícaro Abreu Barbosa - Atualizado em 12/11/2020 12:01
Avenida Souza Mota
Avenida Souza Mota / Genilson Pessanha
As chuvas de primavera voltaram a tornar a avenida Souza Mota, no Parque Vera Cruz, em Campos, um transtorno para motoristas, comerciantes e trabalhadores locais. O temporal que atinge o município desde a noite de terça-feira (10) só têm contribuído para manter o alagamento da rua. Quem precisa usar a via é obrigado a contorná-la ou enfrentar os 45cm de água que impedem até o uso da calçada. A Prefeitura de Campos informou que está ciente da situação e busca solucionar o problema.
O alagamento na via teve início com a chuva da semana passada e desde então a água não havia escoado totalmente. Com as pancadas de chuva registradas na noite dessa terça (10) e quarta (11), o problema só foi agravado e causou mais engarrafamentos e caos no trânsito de Guarus.
— Durante a quarta-feira o medidor pluviométrico apontou para 30 mm de chuva na área Central e em outras áreas do município, mas nenhum alerta especial foi emitido pela Defesa Civil. Mantivemos equipes de olho em regiões mais delicadas, mas não houve necessidade de acionamento de nenhuma delas. O rio Paraíba do Sul também não teve alteração em seu nível— disse major Edison Pessanha, coordenador da Defesa Civil de Campos.
Genilson Pessanha
Os que se arriscaram a passar por necessidade de chegar ao local de trabalho, como o pedreiro Jair Pacheco dos Santos, de 43 anos, reclamaram da reincidência e da falta de providências da Prefeitura.
— Aqui enche mais de 45cm de água e não era para acontecer isso pois passa um valão logo aqui em baixo. Falando como pedreiro, isso é uma obra relativamente fácil de fazer. A situação para nós, trabalhadores liberais, tendo que fazer uma obra nessa casa que não tem acesso por outro lado faz com que a gente submeta nossos carros a riscos de problemas — explicou Jair, dando uma opinião profissional sobre o problema que tem sentido na pele. 
O pedreiro ainda explica que os veículos pessoais para acessar seu local de trabalho e os carros que carregam o material estão sofrendo muito, "correndo muito risco de arrebentar". A casa na qual trabalhava o muro fica a cerca de 15 metros do fim da lagoa formada no cruzamento da Avenida Souza Mota com a Rua Lindolfo Fraga.
Já o Marcelo Tavares, de 58 anos, caminhoneiro que passava na hora, contou: "Todo mundo acaba ficando com prejuízo: moradores, trabalhadores, comércio, caminhoneiros, qualquer um que passe na via. Moto para, carro para, moradores ficam ilhados é ruim pra todo mundo. Não tem outra alternativa. Todo mundo acaba ficando com prejuízo: moradores, trabalhadores, comércio, caminhoneiros, qualquer um que passe na via".
Em nota, a Prefeitura de Campos informou que a secretaria de Infraestrutura e Mobilidade Urbana já está ciente do caso e já está buscando solucionar o problema. Por se tratar de um trecho por onde passa a BR 101, a equipe de reportagem também entrou em contato com a Arteris Fluminense e aguarda resposta.
Genilson Pessanha

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