Apesar de estarem em menor número na disputa, as mulheres foram eleitas para quatro das nove prefeituras em 2016 (44%): Carla Machado (PP), em São João da Barra; Francimara Azeredo (SD), em São Francisco de Itabapoana; Fátima Pacheco (DEM), em Quissamã; e Christiane Cordeiro (PP), em Carapebus. Todas elas estão novamente no tabuleiro eleitoral, na campanha em busca da reeleição, mas o cenário de desproporcionalidade pouco mudou em quatro anos. Com a exceção de Christiane, todas as demais são as únicas candidaturas femininas em seus respectivos municípios.
Já em Carapebus, além da atual prefeita, também está na disputa a professora Dona Lourdes (PSB). As duas são as únicas em um universo de oito postulantes ao principal cargo político da cidade.
Ao lado de Carapebus, o município que possui a maior quantidade de candidaturas femininas é Campos, com duas: Odisseia (PT) e Professora Natália (Psol). No entanto, a falta de paridade entre os gêneros na corrida eleitoral é ainda pior, já que a maior cidade do interior fluminense possui 11 prefeitáveis.
Assim como Campos, Macaé e Cardoso Moreira não tiveram mulheres como candidatas a prefeita em 2016 e, neste ano, possuem uma prefeitável feminina. Enquanto na capital do petróleo é Sabrina Luz (PSTU), em Cardoso a representação delas fica por conta da vereadora Geane (PSD).
Por outro lado, as duas únicas cidades sem candidaturas femininas no Norte Fluminense são Conceição de Macabu e São Fidélis, repetindo o que aconteceu há quatro anos.