Foi homologada nesta sexta-feira (30) a licitação que definiu a Maesa Construções Ltda. para assumir a esperada obra de conclusão dos prédios da Universidade Federal Fluminense (UFF), em Campos. A reitoria da instituição informou que o processo de contratação da empresa acontecerá nos próximos dias e que em novembro as obras para a finalização das Unidades Funcionais de Administração e Salas de Aula A e B (Ufasa), do Campus Universitário XV de Novembro, devem ser retomadas. A expectativa é que até o final do ano que vem uma torre seja concluída. Até lá, a universidade segue pagando R$ 170 mil por mês pelos contêineres adaptados para sala de aula.

O reitor da UFF, Antônio Cláudio Nóbrega, explicou que com o fim da licitação é iniciada a fase burocrática de contratação da empresa vencedora. “A empresa precisa ser contratada, tem que fazer um seguro, a gente nomeia um fiscal e dá ordem de início, esperamos que em novembro”, disse.

O reitor agradeceu a mobilização de todos. “É uma grande conquista para o Norte Fluminense. Temos que agradecer. Um articulador importante foi o Wladimir Garotinho, a comunidade local, os alunos também tiveram um papel muito importante e eu também, como reitor, articulei junto à bancada. Esse é um sonho de muito tempo, o Chico D’Ângelo, lá atrás, conseguiu o terreno, então essa é uma grande conquista coletiva, para o coletivo, a cara da Universidade Federal. Foi um trabalho de muita gente, para todo mundo

A convocação das empresas para a licitação foi anunciada em setembro deste ano, quando a esperança da retomada das obras ganhou novo ânimo, com o recebimento de R$ 19,6 milhões, por emenda de bancada federal fluminense, assinada por 14 deputados, em iniciativa comandada pelo deputado Wladimir Garotinho (PSD).

As obras foram iniciadas ainda no governo Lula (PT), mas abandonadas, pela metade, em 2015, no governo Dilma Rousseff (PT). Enquanto as obras não retornam, a UFF/Campos, que tem 3.600 alunos, continua pagando o aluguel dos contêineres — avaliado em cerca de R$ 170 mil mensais — mesmo com as aulas presenciais paralisadas devido à pandemia do coronavírus (Covid-19).

Os deputados que apoiaram a obra foram Wladimir (PSD), Chico D’Ângelo (PDT), Talíria Petrone (PSOL), Clarissa Garotinho (PROS), Alessandro Molon (PSB); Benedita da Silva (PT), Jandira Feghali (PC do B), Marcelo Freixo (PSOL), Paulo Ramos (PDT), Christino Áureo (PP); Flordelis (PSD), Glauber Braga (PSOL), Márcio Labre (PSL) e Sargento Gurgel (PSL).