Moraes manda soltar Sara Giromini e campista Érica Viana
24/06/2020 20:27 - Atualizado em 30/07/2020 18:28
Érica Viana foi presa em Brasília
Érica Viana foi presa em Brasília / Reprodução - Instagram
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a soltura da extremista Sara Girimoni e da campista Érica Viana, além de outros integrantes do grupo “300 do Brasil”. Moraes também mandou que todos devam colocar tornozeleira eletrônica para serem monitorados à distância.
Érica atua com auxiliar de turma na Prefeitura de Campos e foi presa durante uma manifestação realizada na porta da Polícia Federal, em Brasília, contra a prisão de Sara.
De acordo com a decisão, os investigados ficam proibidos de manter contato entre si e com outras pessoas envolvidas na investigação. Eles estão autorizados a se deslocar unicamente entre as residências e os locais de trabalho ou estudo, desde que estejam a mais de 1km das sedes do STF, do Congresso Nacional e das residências ou locais de trabalho das pessoas com as quais estão impedidas de se comunicar. Em caso de necessidade de deslocamento para local diverso, será necessário obter autorização judicial e especificar os deslocamentos e horários.
As prisões ocorrem durante uma investigação sobre o financiamento de protestos antidemocráticos. O Ministério Público Federal (MPF) denunciou Sara Giromini pelos crimes de injúria e ameaça, praticados de forma continuada contra Alexandre de Moraes. As condutas foram veiculadas em canal no YouTube e na conta pessoal do Twitter da acusada.
Na denúncia enviada à 15ª Vara de Justiça Federal, o procurador da República Frederick Lustosa relata as declarações proferidas por Sara Giromini, após ser alvo de busca e apreensão determinadas por Alexandre de Moraes, no inquérito das fake news (4.781). A peça descreve que a investigada utilizou-se das redes sociais para atingir a dignidade e o decoro do ministro, ameaçando causar-lhe mal injusto e grave, com o fim de constrangê-lo.

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