Diversos protestos contra e a favor ao presidente da república, Jair Bolsonaro (sem partido), acontecem pelo Brasil, no Rio de Janeiro, em Brasília e São Paulo, mesmo durante período da pandemia do Coronavírus, ao longo da manhã e tarde deste domingo (7). Em Campos havia uma manifestação marcada para este domingo, mas em virtude da repressão da PM no ato da última sexta-feira (5), eles remarcaram para o ato antirracista que está sendo organizado pelo Movimento Negro Unificado, na próxima quarta-feira (10).

No centro do Rio, próximo a Igreja da Candelária, no início da Avenida Presidente Vargas, começa uma manifestação pró-democracia, contra racismo e contra o presidente Jair Bolsonaro e seu vice, Hamilton Mourão. Pela manhã, havia ocorrido um ato pró-governo na Zona Sul, em Copacabana, no posto 5 da orla. Lá eram erguidas bandeiras do Brasil, bandeiras de apoio ao presidente. Eles se reuniram no calçadão e na ciclovia.

Em Brasília, manifestantes contra o presidente Jair Bolsonaro, contra o racismo e o fascismo e favoráveis à democracia protestaram em Brasília, na manhã deste domingo. O grupo se reuniu na Biblioteca Nacional, por volta das 9h e desceu a Esplanada dos Ministérios. Eles seguiram até a Alameda das Bandeiras, onde a Polícia Militar do Distrito Federal montou um bloqueio para impedir o encontro com um segundo grupo, pró-Bolsonaro, que estava acampado no local.

Na zona Oeste de São Paulo, no Largo da Batata, uma grande manifestação também contra o governo também ocorre. O ato começou por volta das 14h de forma pacífica e foi convocado por movimentos negros, torcidas organizadas dos quatro grandes clubes de São Paulo e por movimentos sociais integrantes da 'Frente Povo Sem Medo'; Além de cartazes contra Jair Bolsonaro, a manifestação lembrou o assassinato de George Floyd, nos Estados Unidos, e do menino João Pedro, que morreu após ser baleado durante uma operação conjunta das polícias Civil e Federal, em 18 de maio, na Praia da Luz, no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Em paralelo, na Avenida Paulista, também ocorre um ato pró-Bolsonaro.

Foram identificados atos isolados de vandalismo em São Paulo, 17 pessoas foram detidas. Houve arremesso de objetos contra a porta de vidro de uma agência bancária e queima de lixo, além de uma tentativa de bloqueio da via. O protesto contra Bolsonaro acabou dispersado pela Polícia Militar, com auxílio de bombas de efeito moral.

Manifestantes a favor da democracia e contra o racismo e fascismo protestam, também, em Belo Horizonte. Diversos grupos estão concentrados em vários pontos da cidade. Na praça da Estação, Região Centro-Sul da cidade, integrantes da Associação Brasileira de Médicos e Médicas estavam vestidos de branco com faixas em apoio à democracia e pedindo às pessoas que fiquem em casa durante a pandemia. Na Praça da Milton Campos, outro grupo de torcedores do Cruzeiro também se manifesta a favor da democracia. Depois de marchar da Praça da Bandeira, passando pela Avenida Afonso Pena e Avenida Augusto de Lima, manifestantes se deitaram de bruços na Praça Sete. 

(Com informações do G1)