Trabalhadores que atuavam como RPA protestam na porta da Prefeitura
25/06/2020 10:11 - Atualizado em 24/07/2020 18:49
  • Manifestação de RPAs (Fotos: Genilson Pessanha)

    Manifestação de RPAs (Fotos: Genilson Pessanha)

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Trabalhadores que atuavam no Regime de Pagamento de Autônomos (RPA), na Prefeitura de Campos, voltaram a realizar protesto para reivindicar seis meses de salários atrasados. Na manhã desta quinta-feira (25), o grupo se reuniu em frente à sede do Executivo com faixas para chamar atenção do Poder Público Municipal. Essa é a terceira manifestação neste mês, sendo a segunda nesta semana.
O contrato dos RPAs foi suspenso pela Prefeitura no início de maio deste ano, mas os trabalhadores alegam que antes disso já estavam com o salário atrasado. Segundo os manifestantes, muitas famílias estão passando necessidades por conta da falta do dinheiro.
Em nota, a Prefeitura informou que um replanejamento das contas está sendo feito para pagamento aos prestadores de serviços por RPA, inclusive os atrasados, em decorrência de sucessivas quedas de receita. "A Prefeitura realizou, no último mês, o pagamento de parte da folha salarial dos prestadores de Serviço por RPA, a exemplo dos profissionais que atuam nas Unidades de Acolhimento Institucional (vinculados a FMIJ) e profissionais dos hospitais, vinculados a Fundação Municipal de Saúde. Necessário reforçar que o município de Campos recebeu na última terça-feira (23) o menor repasse de royalties dos últimos 18 anos - R$ 9.837.674,93. Não é apenas em royalties que Campos tem registrado recordes negativos: Mês passado, Campos registrou o menor repasse de Participação Especial de sua história - R$ 1,1 milhão pela produção do primeiro trimestre de 2020. Entre janeiro e junho deste ano, o município já acumula perdas de R$ 132,1 milhões em royalties e PEs somados, em relação ao mesmo período do ano passado", informou a nota.
Na última segunda-feira (22), os manifestantes se concentraram na ponte General Dutra, próximo ao Hospital Ferreira Machado, e chegaram a bloquear a BR 101. Eles alegam que, apesar de terem sido dispensados, estão há seis meses e meio sem receber seus salários. A manifestação durou pouco menos de uma hora e a pista foi liberada após a chegada da Polícia Militar.
Já no dia 18 de junho, o grupo se reuniu na praça do Santíssimo Salvador.

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