Quando Campos dos Goytacazes Assumirá o Verdadeiro Papel de Grandeza
09/06/2020 11:54 - Atualizado em 09/06/2020 11:55
BNB EXCLUSIVO
Artigo de Junior Lucena*
Muito se fala nos problemas econômicos de Campos dos Goytacazes, porém pouco se vê efetivamente ser feito para que a situação do município realmente mude.
Com algumas experiências marcantes em minha vida profissional, tive a oportunidade de conhecer realidades bem diferentes e que são tomadas como exemplos a serem seguidos, no que tange a administração e o planejamento em curto, médio e longo prazos.
Nossa cidade tem uma história de muita luta e conquistas, desde os primórdios, na condição de Vila, até os dias atuais, enquanto terra próspera e rica.
 
Berço de grandes vultos e fatos históricos, Campos sempre esteve em evidência no cenário social e econômico nacional.
Grande parte dessa força deve-se ao ciclo sucroalcooleiro, que ajudou ao país economicamente, fazendo frente às grandes produções, sobretudo no nordeste do país.
Além disso, outras culturas agropecuárias e pastoris também marcam a vocação para o agronegócio que a nossa cidade dispõe.
 
Diferentes segmentos econômicos, como o comércio, por exemplo, também sempre mereceram um destaque.
A natureza, muito generosa com Campos, não só a fez uma planície fértil, como nos presenteou com o mais importante rio da região sudeste, cortando caudalosamente nossas entranhas terrenas, nos dando uma bacia que jorra o ouro negro a movimentar o país e o mundo, o ainda importantísismo petróleo.
 
Embora tenhamos todas essas qualidades, a sensação de que falta alguma coisa é  latente, mas o que seria?
A meu ver, precisamos olhar para a nossa terra, a nossa cultura, com mais carinho, valorizar o que é nosso, o que nossos antepassados fizeram para tornar essa cidade a maior e mais importante do interior do segundo mais importante estado do país.
E a partir daí, pensar no que deixaremos para nossos herdeiros.
É necessário um plano emergencial para sanar a economia local, principalmente nesse momento que passa o país e trabalhar com afinco e determinação para pensar daqui a 10, 20 ou 30 anos, onde queremos estar e como podemos fazer para chegar lá.
 
* Lucena é empresário e professor

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

    Sobre o autor

    Nino Bellieny

    [email protected]