O cerco está aumentando. O Tribunal de Contas do Estado (TCE) está de olho nos gastos do governo Rafael Diniz.

Ontem, o órgão determinou que a prefeitura de Campos divulgue, no prazo de 10 dias, informações relativas às contratações realizadas pelo município para o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus.

Ocorre que, indiferente às determinações do Tribunal de Contas, o Diário Oficial da prefeitura, edição de hoje, tal como ocorreu na edição de ontem, traz várias nomeações de DAS, os chamados cargos de confiança.

Muitas das nomeações não são para postos na área de Saúde, na necessidade, digamos, de enfrentamento a Covid-19. As publicações envolvem até DAS para o comando da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima.

O detalhe é que o TCE, em decisão monocrática da Conselheira Substituta Andrea Siqueira Martins, na decisão anunciada ontem — a Folha 1 traz matéria — estabelece que se as suas determinações não forem cumpridas, a prefeitura de Campos estará sujeita a multa diária de 500 UFIR/RJ, o equivalente a R$ 1.777,50.

Vale dizer que as nomeações do governo Rafael Diniz coincidem com um festival de demissões entre os profissionais da limpeza pública, por força da redução do contrato com a Vital Engenharia, e suspensão do contrato de professores e estagiários.

O prefeito também suspendeu o pagamento de RPAS. Alega falta de dinheiro.