Pessoas infectadas pelo novo coronavírus nas províncias chinesas de Jilin e Heilongjiang tem apresentado sintomas diferentes, segundo o médico intensivista Qiu Haibo.
Após a onda de infecções que se iniciou em Wu Han e se propagou por todo o mundo, 50 novos casos foram identificados na região nordeste da China.
Médicos que trabalharam no epicentro da epidemia inicial estão atuando nesses novos casos e já observam claras diferenças entre as infecções acompanhadas em Wu han e as atuais.
Uma delas é que o período de incubação parece bem maior agora, o que é um grande problema pois a produção de focos de contágio fica mais propícia, principalmente focos familiares e comunitários. Uma pessoa infectada ficaria bem mais tempo transmitindo o vírus sem mesmo saber.
Além disso o tempo de infecção tem se mostrado maior e com maior demora para pacientes testarem negativo.
Se em Wu Han observava-se um curso de infecção de cerca de 15 dias, com casos de piora no décimo dia, os novos casos apresentam cerca de 20 a 25 dias de infecção sintomática.
Não se pode afirmar que é um caso de mutação do vírus, nada impossível, mas pesquisas devem ser feitas para que se afirme se tratar de mutação, algo apavorante neste quadro já assustador que estamos vivendo.