Gulodices na Quarentena
- Atualizado em 14/05/2020 08:01
De acordo com estudo realizado por pesquisadores da USP, estima-se que a quarentena está levando a um ganho de 4 a 6 kg de peso na população. 
Como estamos todos em isolamento (ou deveríamos), tentando superar essa fase dificílima, ficamos restritos às paredes da nossa residência na maior parte do tempo. 
O que torna a rotina de qualquer forma enfadonha.
Apesar do decreto presidencial considerando academias como "serviço essencial", prefeitos e governadores tem a palavra final sobre o tema (de acordo com parecer recente do STF) e no nosso caso, seguem fechadas as academias de ginástica e centros esportivos.
Aliado à redução importante no gasto calórico, entra o aumento considerável no consumo de alimentos mais calóricos e ricos em açúcares.
Em períodos de estresse como o que vivemos é comum que busquemos compensações em várias searas. 
Uma delas sem dúvida é a alimentar.
O consumo de açúcares promove elevação de serotonina, que age como um antidepressivo.
O próprio aumento no consumo de calorias, com o estômago ficando cheio por mais tempo também colabora na sensação de auto-satisfação. 
O resultado óbvio é o ganho de peso corporal, principalmente gordura. 
O risco cardiovascular se eleva. De diabetes idem.
Se pretendemos sair dessa crise pandêmica com saúde, ou em condições de nos recuperarmos bem, é fundamental que tentemos manter atividades físicas e segurar ao menos um pouco, a boca nervosa. 
Muito líquido sem carga calórica relevante: refrescos com adoçantes naturais como stévia.
Proteínas magras: carnes magras, clara de ovos, leites magros, pescados.
Frutas ricas em fibras, como melancia, maçã, pera, caqui, etc. 
Saladas folhosas com pouco azeite.
E se recorrer aos doces, que seja em pequena quantidade e com índice glicêmico não tão alto, como chocolates amargos e doces de fruta sem açúcar.
Fé em Deus,que tudo passa. 

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

    Sobre o autor

    Leonardo Gama

    [email protected]