Ponto Final - Ônibus intermunicipais e interestaduais proibidos no Centro
Ônibus proibidos
Para resguardar o interesse da coletividade e evitar a propagação descontrolada do Coronavírus em âmbito municipal, o Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT), publicou portaria em edição suplementar do Diário Oficial, na última segunda-feira, proibindo embarque e desembarque de passageiros de ônibus intermunicipais, ou interestaduais, no terminal rodoviário Roberto Silveira, no Centro. A partir de agora, as empresas de ônibus deverão realizar o embarque e desembarque de passageiros somente no terminal rodoviário Shopping Estrada.

Já em vigor
A medida já está em vigor e fiscais do Instituto, junto com agentes de fiscalização tarifária da Companhia de Desenvolvimento do Município de Campos (Codemca) estão abordando veículos que eventualmente chegam à rodoviária e orientando os motoristas sobre a norma. De acordo com Felipe Quintanilha, presidente do IMTT, a proibição permanecerá enquanto forem necessárias medidas de segurança que visem combater a propagação do coronavírus levando em conta a evolução da pandemia e as orientações de saúde. E informa também que os passageiros passarão por barreira sanitária no Shopping Estrada.

Barreira
A medida do IMTT acaba por auxiliar um decreto do município vizinho, São João da Barra. A saída dos ônibus intermunicipais que vão para SJB é da rodoviária Roberto Silveira. No entanto, de hoje até domingo, os veículos de transporte coletivo intermunicipal não poderão entrar em São João da Barra, serão parados na barreira sanitária. Foi o que determinou a prefeita Carla Machado (PP), também na última segunda. O ato continua valendo e pode ter como intuito diminuir a circulação durante o feriado prolongado deste fim de semana. Carros com placas de cidade com casos de Covid-19 confirmados também não podem entrar em SJB.

Sem renúncia
Não teve renúncia em Carapebus. Após consulta ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o grupo político da família Cordeiro decidiu que a prefeita Christiane (PP) é pré-candidata à reeleição no município. Chegou ser analisada a possibilidade do marido dela, o ex-prefeito Eduardo (PP), ser o nome do grupo na disputa majoritária deste ano, com a pedagoga Marinete Possidônio (SD), atual vice, também compondo a chapa. Mas a ideia não prosperou e a chapa de 2016 tende a se repetir em outubro. O grupo lançará ainda quatro frentes para disputa à Câmara — PP, SD, Avante e PRTB —, além de contar com o PSDB para futura aliança na majoritária.

Estratégia
Para Eduardo ser candidato neste ano, trabalhando ainda com a possibilidade de, caso vencesse, buscar outro mandato em 2024, Christiane teria que ter renunciado até sábado. A intenção era deixar a Marinete no comando da Prefeitura, mas tê-la como candidata a vice na chapa de Eduardo neste ano. Porém, após consulta ao TSE, o grupo político foi informado que se assumisse o mandato de prefeita agora em abril, Marinete só poderia entrar na disputa pelo mesmo cargo em outubro, não como vice. Ou seja, para ser vice de Eduardo, teria que renunciar, agora, também.

Oposição
No entanto, se Christiane e Marinete renunciassem, o comando da Prefeitura ficaria com o atual presidente da Câmara, Anselmo Prata. O filho do ex-prefeito Rubem Vicente é oposição aos Cordeiro e faz parte de um grupo que pretende lançar uma candidatura pelo Executivo em outubro. Também estão na lista de possíveis candidatos da oposição Bernard Tavares (PSD), segundo colocado no pleito de 2016, o ex-vereador e ex-presidente da Câmara Juninho Luna (Podemos) e o empresário Rodrigo Mancebo, único entre eles que ainda não teve mandato eletivo.

Pesquisa
Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) identificaram, em laboratório, que o antirretroviral atazanavir pode inibir a replicação do novo coronavírus em células infectadas. Os resultados obtidos ainda precisam ser confirmados através de testes clínicos com pacientes para que o medicamento se torne uma possibilidade no combate à doença. A pesquisadora Milene Miranda avaliou que os resultados foram muito promissores, já que o antirretroviral, usado no combate ao HIV, não só inibiu a replicação viral como reduziu o quadro inflamatório das células infectadas.

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