Emoção na despedida de Fernando Chalita Hissa
Ícaro Abreu Barbosa 03/04/2020 13:33 - Atualizado em 12/04/2020 15:04
Emoção no adeus a Fernando Chalita
Emoção no adeus a Fernando Chalita / Genilson Pessanha
O corpo do empresário Fernando Chalita Hissa, de 54 nos, foi sepultado, na manhã desta sexta-feira (03), no Cemitério do Caju, em Campos. Familiares e amigos, emocionados com a partida do amigo, cantaram juntos enquanto baixavam o caixão. Ele estava internado na Santa Casa de Misericórdia de Campos desde o final de fevereiro e morreu nessa quinta-feira (02) após complicações que sofreu depois de passar por cirurgias.
O primo de Fernando Chalita, o oficial de justiça Leonardo Navarro, bastante emocionado, contou um pouco da personalidade de Fernando: "Fernando era meu primo por parte de mãe. Ele era cinco anos mais velho do que eu e foi uma pessoa que me ensinou muita coisa, me apresentou as coisas da vida, os perigos e me mostrou como desviar deles. Me ensinou alegria e até um pouco de violão, quando eu comecei a tocar".
Quem trabalhou junto com o empresário reforçou a imagem simpática, boêmia e alegre. Entre eles, Cacá Dauaire e Marcus Vinicius Vigneron, que foram sócios e colegas de trabalho de Fernando, entre 2014 e 2016, quando gerenciaram a Pizzaria ‘Ponto B’. "Conhecia o Fernando há mais de 30 anos, passamos a ter mais contato quando tivemos um restaurante juntos e tivemos a oportunidade de conviver diariamente. Era um excelente filho, amigo, primo, tio, honesto, alegre, direito, integro, sempre contente com a vida. A tristeza para ele, quando vinha, sempre era levada para o lado da alegria. Perdemos um amigo muito amado e querido por todos", contou Cacá Dauaire ao acrescentar que: "A tristeza para ele não existia; aonde chegava era o cara que abraçava e beijava os amigos. Eu perdi um irmão".
Já Marcus Vinicius Vigneron chegou a mostrar uma foto de um encontro descontraído que teve com Fernando Chalita, poucos meses antes da cirurgia que gerou complicações. "Era um cara que transparecia tranquilidade. Sempre ajudou as pessoas, era incapaz de fazer mal a alguém. Um parceiro e um irmão. Fomos sócios durante dois anos, foi quando estreitamos nossa amizade pois estávamos todos os dias juntos. Era uma pessoa de muita integridade, um cara tranquilo", disse. Ele ainda destacou as atitudes de "bombeiro" que Fernando tomava em situações de estresse e o excelente trato que o empresário tinha com os sobrinhos, “cuidava como se fossem filhos”, afirmou.
Mediante a única certeza da vida, o final dela, destacou-se, para quem acredita em algo além dela, a afirmativa final de seu primo Leo Navarro: "Uma perda irreparável no plano terreno, mas um ganho maravilhoso no plano espiritual".

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