Ciência e Arte
10/04/2020 18:49 - Atualizado em 11/04/2020 10:26
 
Nesta época atual, quando discorremos sobre Treinamento Desportivo, sobretudo sobre controle de treinos, fato fundamental para entregar uma boa performance, via assessoria esportiva, em busca de qualidade nos serviços prestados, não dá mais para ficar no treino presencial, ou on-line, somente de forma intuitiva - a intuição é uma das pernas neste quesito, mas a ciência tem que andar junto, durante todo o processo.
Por muito tempo - quando digo muito tempo, me refiro até há alguns anos atrás - os treinos eram feitos somente pela intuição - fiz tbm desta forma, confesso - mas era uma outra época, onde não tínhamos os mecanismos atuais que nos fazem ficar bem próximos do atleta e que para mim, estar próximo, avaliando cada passo, é o grande barato deste processo. 
Hoje, com uma infinidade de ferramentas especificas - Training PeaksHRV Training e etc. - que são apenas alguns dos exemplos aos quais utilizo  - fica infinitamente mais fácil o controle das métricas do atleta, como disse antes, me deixando ficar bem próximo dele, possibilitando "enxergar por dentro", de cada um.
Não há mais espaço para o achismo, em detrimento da ciência, onde o mago de cada um que é o seu professor, é o cara que tem o poder de trabalhar poções ideais em busca dos objetivos de cada um, assegurando possibilidades, que vão desde a diminuição do stress, possibilitando menos lesões, passando pela carga ideal de treinos e indo até o entendimento do que acontece fora do ambiente da planilha, que como bem diz Marcos Hallack - que trabalha com estas métricas, sendo talvez o precursor por aqui - esta carga é maior que a própria carga de treinos, chamada de stress da vida.
Alguns exemplos: para quer quer controle total da rotina motriz, pensando na sua condição física atual e futura, temos a métrica denominada CTL (que é o fitness do atleta, a sua capacidade física); se quiser avançar para a carga total de treinos, avalia-se o TSS; já para ter uma visão sobre a fadiga acumulada, vamos de TSB; seguindo, para avaliar a saúde geral do indivíduo, vamos de HRV, que é a variabilidade da FC. ufa!
O que não dá mais é ouvir discursos de treinadores que se pautam somente numa suposta arte esquecendo da ciência, que juntas, se tornam imbatíveis, ou ao menos, quase.
Por AQUI, uma bela aula de Marcos Hallack (educador pedagógico Training Peaks e a maior referência no País desta ferramenta) sobre o Stress da Vida, que é aferida pela Variabilidade da Freqüência Cardíaca.
Vale cada ensinamento do mestre, para um melhor entendimento de tudo que eu escrevi acima. Bons treinos!
 

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    Sobre o autor

    Marcos Almeida

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