Desrespeito ao isolamento cresce (2)
As filas das agências bancárias e lotéricas têm sido um grande calcanhar de Aquiles do isolamento social em Campos. Falta organização por parte do poder público e também dos bancos, que têm lucros exorbitantes ano após ano e cada vez diminuem mais seus efetivos, não se preparando minimamente para este aumento esperado de clientes.
Cabe também maior consciência à população, mas é perceptível que a imensa maioria nas filas é das classes menos favorecidas, que não estão ali porque querem, mas porque precisam. Esse fluxo de pessoas foi aumentado em muito com os R$ 600,00 dados pelo governo Bolsonaro e pelo Congresso como ajuda de custo aos trabalhadores informais.
Passo quase sempre em frente à agência da Caixa Econômica da Rua Formosa, meu caminho natural para vir ao trabalho. Dia após dia vejo uma enorme fila na rua, sem distanciamento físico, uma festa para o coronavírus, que adora aglomerações.
Hoje foi a fila foi recorde, saía da Rua Formosa e dobrava na Rua Lacerda Sobrinho, quase chegando à Praça da República. É necessário que o poder público e os bancos organizem urgentemente esta questão, para que o isolamento social não seja para inglês ver e que a vida das pessoas não seja colocada em risco. 

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    Christiano Abreu Barbosa

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