É na Dor que Crescemos
Por Dura Ferrer*
Diante do cenário que estamos atravessando, das incertezas, dos medos e da dor, nós idosos, devemos usar toda a sabedoria adquirida com aprendizado de anos, manter o equilíbrio e distribuí-lo aos filhos netos, amigos, colaboradores, enfim toda a sociedade.
A orientação é ficar em casa. Vamos respeitar.Vamos transformar os nossos dias em dias alegres e produtivos.
Busque aquela habilidade que você sempre teve e que não fazia por falta de tempo. Desafie-se, sim.Sua mente nesse momento precisa de desafios para que ela possa passar serena, apesar do tumulto que está vivendo.
E por falar em dor, lembrei-me de um lindo texto do Osho:
“O Rio e o Oceano
Diz-se que, mesmo antes de um rio cair no oceano ele treme de medo.
Olha para trás, para toda a jornada, os cumes, as montanhas, o longo caminho sinuoso através das florestas, através dos povoados, e vê à sua frente um oceano tão vasto que entrar nele nada mais é do que desaparecer para sempre.

Mas não há outra maneira. O rio não pode voltar.
Ninguém pode voltar. Voltar é impossível na existência.
Você pode apenas ir em frente.

O rio precisa se arriscar e entrar no oceano.
E somente quando ele entra no oceano é que o medo desaparece.
Porque apenas então o rio saberá que não se trata de desaparecer no oceano, mas tornar-se oceano.

Por um lado é desaparecimento e por outro lado é renascimento.
Assim somos nós.
Só podemos ir em frente e arriscar..Vamos nos transforma em um Oceano mais Fraterno e Iluminado."
*DF é professora e psicóloga

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    Nino Bellieny

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