Na última quarta-feira (26/03), Giancarlo Isaia e Enzo Medico, pesquisadores da Universidade de Turim (Itália) divulgaram resultados de um estudo onde houve relação entre carência de vitamina D e a COVID-19.
Segundo o estudo, casos mais graves estavam associados à carência dessa vitamina.
A teoria é que a vitamina D seria capaz de melhorar a resposta imunológica ao coronavírus 19 e reduzir os danos pulmonares.
Os dados são extrapolados de estudos sobre melhora no quadro de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS) gerado por outros coronavírus.
Especula-se se a baixa exposição ao sol, principalmente por idosos, poderia ser uma das explicações para a fragilidade desse grupo populacional.
Faz certo sentido...
mas como explicar a gravidade dos casos na Espanha, onde o consumo de pescados é um dos maores do mundo, uma das principais fontes de vitamina-D? E um país onde o hábito de atividades ao ar livre é tão difundido, mesmo em idosos?
Ainda há muito entre o céu e a terra, até esclarecermos de fato o porquê de alguns indivíduos singrarem um quadro infeccioso leve e quase assintomático...
enquanto outros, mesmo jovens e sem comorbidade (outras doenças), evoluem para a infecção grave e algumas vezes fatal.