Médicos iniciam greve no setor ambulatorial nesta terça
- Atualizado em 18/02/2020 08:39
Greve na Saúde
Profissionais da saúde de Campos entram hoje em greve. Na tarde de ontem, o presidente José Roberto Crespo e outros representantes do Sindicato dos Médicos de Campos (Simec) estiveram reunidos no Ministério Público com representantes da Prefeitura, entre eles o procurador-geral do município, José Paes Neto, que, segundo Crespo, ficou de agendar reunião emergencial com o prefeito Rafael Diniz (Cidadania) para discutir demandas dos profissionais da saúde. O presidente do Simec explicou que a greve acontecerá apenas na rede ambulatorial, sendo mantidos os atendimentos de urgência e emergência.
Greve na Saúde (II)
Ainda de acordo com José Roberto, a paralisação na rede ambulatorial foi definida em assembleia: “A rede de urgência e emergência, que são os hospitais, as unidades 24 horas, essas unidades vão funcionar normalmente nos seus regimes de trabalho. Só a rede ambu-latorial, que são consultas previamente agendadas, vai paralisar. Estes postos estão com-pletamente sucateados, a estrutura física. Há várias incongruências, tipo: mofo, não tem pia no consultório, o mobiliário está quebrado, falta material de insumo, medicamentos. Nas Unidades Básicas de Saúde, o atendimento vai paralisar, até a gente ver se consegue uma melhoria na estrutura”.
Greve na Saúde (III)
Um ato simbólico está previsto para as 11h, no Hospital Geral de Guarus (HGG), marcan-do o início da greve. O Simec divulgará uma carta destinada à população. “São demandas de seis, sete meses atrás, que continuam. São as questões das férias, da falta de pagamento da gratificação, da carga horária. Mas, hoje, estamos basicamente trabalhando na questão da estrutura, das condições de trabalho”, destacou Crespo, que acrescentou: “Não é um problema de hoje, mas se agravou. É antigo, dos dois governos passados, sim, mas o Ra-fael teve três anos, e a gente não viu, com várias emendas parlamentares, isso se reverter em melhorias na prática”.
Greve na
Saúde (IV)
Em nota, a Prefeitura disse que “a secretaria municipal de Saúde se mantém disposta a dialogar com a categoria”. De acordo com a nota, na reunião de ontem, “ficou determinado o funcionamento obrigatório de 30% dos demais serviços da saúde, além do atendimento de urgência e emergência, em caso de greve. O acordo anterior ainda não pôde ser integralmente cumprido devido às constantes quedas de arrecadação das receitas oriundas do petróleo. Somente em 2019, as perdas superam R$ 200 milhões, se comparado ao ano de 2018”.
Cassação
O corregedor-geral da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), deputado Jorge Felippe Neto (PSD), entregou à Mesa Diretora um parecer pela cassação dos deputados Marcos Abrahão (Avante), Chiquinho da Mangueira (PSC), Luiz Martins (PDT), André Corrêa (DEM) e Marcus Vinícius Neskau (PTB), que chegaram a ser presos e são investigados na operação Furna da Onça. Eles são acusados de receberem “mensalinho” de empresários em troca de benefícios. Enquanto isso, Chiquinho e Abrahão – que conseguiram liminar na Justiça na semana passada para tomarem posse – entraram com pedido para a reintegração imediata.
Condenado
O ex-secretário estadual de Saúde Sérgio Côrtes foi condenado a 16 anos e 9 meses de prisão, por crimes de corrupção passiva, lavagem de capitais e evasão de divisas, quando era diretor do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) e posteriormente na secretaria, durante o governo de Sérgio Cabral. A sentença foi assinada no dia 13 de fevereiro pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, e tornada pública ontem. Além de Côrtes, foram condenados sua esposa, Verônica Fernandes Vianna, e os empresários do setor médico Miguel Skin e Gustavo Estellita.
Ilegal
O ministro Ives Gandra Martins Filho, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), decidiu ontem considerar ilegal a greve dos petroleiros da Petrobras, iniciada há 18 dias . Cabe recurso contra a decisão. Na liminar, o ministro também autorizou a estatal a impor sanções disciplinares contra os grevistas, entre elas, corte de salário e demissão por justa causa como forma de garantir o cumprimento do efetivo de 90% dos petroleiros trabalhando para não interromper a produção da estatal. A greve foi deflagrada para protestar contra as demissões que devem ocorrer na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná.
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