Wladimir e Abdu Neme disputam pela "paternidade" do convênio para Saúde
- Atualizado em 13/02/2020 08:35
Pai da criança
Não só em Campos, mas em todo o país, a questão da Saúde Pública é uma das mais delicadas para todas as esferas administrativas. Na principal cidade da região, problemas não faltam. Um convênio será firmado hoje entre o Governo do Estado e o município, que vai receber R$ 22 milhões para investimentos na área, inclusive para reforma do Hospital Geral de Guarus (HGG). Assim como aconteceu nas negociações para uma possível parceria entre estado e município para reabertura do Restaurante Popular, que agora está com a promessa de ser reaberto só pelo governo estadual, não faltam postulantes para ser o “pai da criança”.
O mais importante
Na guerra de informações, a assessoria do deputado federal Wladimir Garotinho (PSD) informou que o recurso é fruto de sua articulação junto ao secretário estadual de Saúde, Edmar Santos. Logo depois, a assessoria da Prefeitura de Campos falou sobre o convênio, mas com o secretário municipal Abdu Neme se colocando como articulador do recurso, contando com apoio do deputado estadual Pedro Brazão (PL). Assim como no caso do restaurante, o mais importante é que a população seja beneficiada com o dinheiro público. Aliás, com a iminência de mais uma greve dos médicos, todo recurso para Saúde é mais que importante.
Reunião na Alerj
Servidores públicos do Estado, entre eles, professores e técnicos da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf), se reuniram ontem com o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), André Ceciliano (PT) para discutir assuntos como reajuste salarial. De acordo com a presidente da Associação de Docentes da Uenf (Aduenf), Luciene Silva, o encontro contou com a participação de 40 categorias do serviço público fluminense. Uma reunião com o chefe da Casa Civil está prevista na próxima quarta.
Aduenf
Segundo Luciene Silva, presidente da Aduenf, a reunião na Alerj aconteceu como um fórum amplo onde foi aberta uma mesa de negociação a partir do deputado e presidente da Casa, André Ceciliano. “Essa reunião contou com a representação de entidades como da Justiça, Segurança e Educação. Como estamos em um regime de recuperação fiscal não é possível o reajuste salarial das categorias, mas é possível uma recomposição das perdas inflacionárias após setembro de 2017, quando ocorreu a aprovação do regime de recuperação para o Rio de Janeiro”.
VAR
A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) informou ontem que a partida entre Americano e America, válida pela penúltima rodada do Grupo X do Campeonato Estadual, acontecerá no estádio Elcyr Resende, em Bacaxá, não mais em Cardoso Moreira, onde o Cano manda seus jogos. Também houve troca de data, de sábado para domingo, agora às 19h30. Motivo: haverá utilização do árbitro de vídeo, o famoso VAR, no jogo que, em caso de vitória alvinegra, poderá valer a permanência na Seletiva para 2021. Boavista e Volta Redonda se enfrentarão na preliminar, pela semifinal da Taça Guanabara.
Pegou mal
Depois de chamar funcionário públicos de “parasita”, o ministro da Economia, Paulo Guedes, falou além do que devia mais uma vez. Ele afirmou, ontem, em Brasília, que o dólar mais baixo permitia empregadas domésticas irem à Disney, nos Estados Unidos: “Vou exportar menos, substituição de importações, turismo, todo mundo indo para a Disneylândia. Empregada doméstica indo pra Disneylândia, uma festa danada”. O ministro acrescentou que a alta do dólar fará “todo mundo conhecer o Brasil”. Ele deu as declarações ao participar da cerimônia de encerramento do Seminário de Abertura do Ano Legislativo, organizado pela revista “Voto”.
Mudança
Como já tem acontecido há algum tempo em Brasília, a frigideira do ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, voltou a esquentar, e com a chama alta. Onyx já perdeu a função de articulador do Planalto no Congresso Nacional, e agora está a um passo de ser preterido no cargo em favor do general Walter Souza Braga Netto, conhecido por ter sido indicado pelo ex-presidente Michel Temer (MDB) para comandar a intervenção federal no Rio de Janeiro. Onyx seria deslocado para o Ministério da Cidadania e, segundo o jornal O Globo, já teria aceitado a mudança. 
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