Governo disponibiliza R$ 800 mil para obras de urbanização na BR 356
- Atualizado em 11/02/2020 08:03
Recurso disponibilizado
O Governo do Estado disponibilizou R$ 800 mil para as obras de urbanização na entrada principal de São João da Barra pela BR 356. A liberação do recurso para a retomada da obra foi uma reivindicação do deputado estadual Bruno Dauaire (PSC). Também a pedido do parlamentar, engenheiros da secretaria estadual de Cidades estiveram no município no último dia 28. A obra foi iniciada em 2015 e, pelo convênio firmado, a execução cabe à Prefeitura de SJB. O deputado e o secretário Juarez Fialho estiveram na obra em junho de 2019. Na época, Fialho se comprometeu a levar a demanda ao governador Wilson Witzel (PSC).
Obra parada
Segundo a secretaria de Cidades, para o dinheiro ser liberado ainda falta o município apresentar os seguintes documentos: certidões negativas de débito relativas às Contribuições Previdenciárias e às de Terceiros; à Fazenda Estadual; e à Dívida Ativa do Estado (PGE); além do certificado de regularidade junto ao Sistema Integrado de Gestão Orçamentária, Financeira e Contábil (Siafe). O convênio para urbanização da Estrada do Pedregal, no bairro de Fátima, até a entrada da cidade foi assinado em 2014, no governo Pezão (MDB), mas as intervenções começaram no ano seguinte através do programa Somando Forças, e acabaram abandonadas.
Réu
O Órgão Especial do Tribunal de Justiça (TJ) do Rio de Janeiro decidiu, por unanimidade, tornar o ex-procurador-geral de Justiça do estado, Cláudio Lopes, réu em ação por corrupção junto com o ex-governador Sergio Cabral (MDB). Esta é a primeira vez que um ex-chefe do Ministério Público responde a um processo por corrupção. Segundo a denúncia, Lopes teria recebido R$ 7,2 milhões em propina para “blindar” a organização criminosa chefiada por Cabral de investigações do MP. Os promotores apontam que ex-procurador-geral recebeu uma “mesada” de março de 2009 a dezembro de 2012.
“Promovido”
E na primeira vez que foi ouvido na Justiça Federal como delator, Cabral disse que a ex-primeira-dama Adriana Ancelmo sabia da existência de um caixa paralelo que gerava lucros ao esquema de lavagem de dinheiro comandado por ele e que ela usufruía do dinheiro ilegal. No entanto, ele nega que Adriana soubesse detalhes do esquema criminoso. O juiz Marcelo Bretas informou ao início da audiência que ainda não recebeu formalmente o aviso da delação do ex-governador com a Polícia Federal, mas brincou com o réu: “O senhor foi promovido”.
Delação
Na semana passada, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), homologou a delação premiada de Sergio Cabral com a PF. O conteúdo completo não foi divulgado, mas o jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo, publicou que o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Humberto Martins, juízes do Rio de Janeiro e outros políticos estariam envolvidos. Também na última semana, em outro depoimento a Bretas, Cabral falou que o esquema de corrupção na secretaria estadual de Obras teria começado nos governos de Anthony e Rosinha Garotinho e teria sido reestruturado pelo também ex-governador Pezão.
Show
O governo do presidente Jair Bolsonaro tem seu calcanhar de Aquiles: suas relações e de sua família com milicianos, acusados de vários crimes no Rio. O fato novo foi a morte do capitão Adriano Nóbrega, no interior da Bahia que pode causar novos desdobramentos. Ninguém morrerá de tédio no Brasil neste ano de 2020. O repertório inclui também as bolsonarices do presidente e suas “delicadezas” com jornalistas, além da produção em série de atitudes bizarras e declarações estapafúrdias de seus ministros. De resto é torcer para que a economia continue melhorando, capitaneada pelo ministro Paulo Guedes.
Coréia
Na madrugada de ontem, o filme sul-coreano “Parasita” derrubou a porta de entrada do principal templo da indústria cinematográfica do mundo. Pela primeira vez na história do Oscar, um filme de língua não inglesa foi indicado e ganhou o prêmio mais cobiçado da festa, o de melhor filme, além de ganhar o de melhor diretor, destronando nada menos do que Coringa, indicado a 11 das 24 categorias que compõem o Oscar — a produção estadunidense só venceu duas. Parasita foi indicado a quatro prêmios e levou os quatro. Numa metáfora rasa foi como vencer várias vezes seguidas uma loteria milionária internacional.
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