Rafael Diniz pede reunião com todos os vereadores na Prefeitura
18/02/2020 22:12 - Atualizado em 10/03/2020 14:49
Sessão da Câmara de Campos
Sessão da Câmara de Campos / Rodrigo Silveira
O ano de 2020 na Câmara de Campos começou do mesmo jeito que 2019 terminou: muito quente. A primeira sessão ordinária após o recesso, nesta terça-feira (18), foi marcada por discussões quentes entre as bancadas de situação, oposição e do G8. O prefeito Rafael Diniz (Cidadania) enviou ofício ao Legislativo solicitando uma reunião com os 25 vereadores na Prefeitura para debater a situação econômica do município. No documento, Rafael explica que a arrecadação de royalties foi de quase R$ 222 milhões a menos do que o esperado em 2019.
O presidente da Casa Fred Machado (Cidadania) fez a leitura do ofício no início da sessão e, na sequência, o vereador de oposição Alvaro Oliveira (SD) formalizou um requerimento verbal para que o encontro acontecesse no Legislativo. O pedido foi rejeitado pela maioria dos parlamentares. “Aqui é a casa do povo, nada melhor do que o prefeito vir aqui explicar a situação de frente para o povo”.
José Carlos (DC), por sua vez, criticou o parlamentar de oposição. “Já estão vindo aqui para fazer política. Pelo amor de Deus, questionar se a reunião vai ser aqui ou na Prefeitura é um absurdo. Lá também é a casa do povo, afinal, foi o povo que elegeu Rafael”.
No segundo mandato, Neném (PTB) relatou que não foi convidado pelo governo anterior. “Eu concordo com o Zé Carlos, nunca houve convite de prefeito anteriormente para fazer reunião com os 25 vereadores, independente de partido. Jamais que Rosinha e Garotinho chamariam todos os vereadores assim. Pode ser tardio, mas o prefeito está de parabéns”.
Colega de Neném no G8, Paulo Arantes (PSDB) foi mais crítico. “O prefeito está vendo o governo afunilando, acabando e quer jogar a culpa nos vereadores. Se ele tiver coragem, que venha aqui na Câmara”.
O vereador Eduardo Crespo (PL) disse, na edição do último domingo da Folha da Manhã, que via o presidente do Legislativo agindo como líder do governo em alguns momentos. Fred Machado lembrou do episódio durante a sessão de ontem e lamentou a posição do colega: “Poderia não colocar em pauta este requerimento, mas, mostrando meu espírito democrático, coloquei em votação. E fui chamado de ‘líder do governo’ pelo Eduardo. Fiquei muito chateado”. (A.S.)

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