Folha na Sapucaí: segundo dia de desfiles da Série A
23/02/2020 11:05 - Atualizado em 02/03/2020 14:19
Pelo segundo ano consecutivo, a Folha da Manhã acompanha o desfile das escolas de samba da Série A do Carnaval do Rio, aberto na noite de sexta-feira (21). O grupo Folha está representado no sambódromo da Marques de Sapucaí pelo professor e pesquisador Marcelo Sampaio e sua esposa, Yoná Alves Sampaio. Confira informações sobre as escolas que fecharam o grupo de acesso neste sábado (22). A cobertura segue com o Grupo Especial, neste domingo (23) e na segunda-feira (24).
ACADÊMICOS DO SOSSEGO
A Acadêmicos do Sossego, que foi campeã do Grupo B em 2016 e ficou na 12ª colocação ano passado, levou para a avenida o enredo “Os tambores de Olokum” dos carnavalescos Alex de Oliveira e Marco Antônio Falleiros. Fez um desfile bem trabalhado nas cores para celebrar as raízes do Maracatu, cortejo negro que nasceu em Pernambuco, e teve no intérprete Nêgo um dos seus destaques.
 
INOCENTES DE BELFORD ROXO
A Inocentes de Belford Roxo, que ficou em nono lugar no ano passado, teve como enredo “Marta do Brasil – Chorar no começo para sorrir no fim”, desenvolvido pelo carnavalesco Jorge Caribé. Esta homenagem à jogadora de futebol Marta da Silva, nordestina que brilha na Seleção Brasileira, contou com samba de Cláudio Russo, André Diniz e Altamiro, interpretado por Pixulé e Tem-Tem Sampaio.
 
UNIDOS DE BANGU
A Unidos de Bangu, oitava colocada no ano passado, apresentou o enredo “Memórias de um Griô: A Diáspora africana numa idade nada moderna e muito menos contemporânea”, do carnavalesco Bruno Rocha. A vermelho e branco da Zona Oeste carioca contou a história da origem do continente africano sob um ponto de vista realista e triste. Africanizou a avenida com um samba forte e uma interpretação de pegada do Igor Vianna.
ACADÊMICOS DE SANTA CRUZ
A Acadêmicos de Santa Cruz, quintoquinto do ano passado, desenvolveu o enredo “Santa Cruz de Barbalha – Um conto popular no Cariri cearense", do carnavalesco Cahê Rodrigues. Foi um desfile que primou pelo capricho estético tanto nas fantasias como nas alegorias. Do início ao fim a escola mostrou personagens, feitos e estórias principalmente os ligados à cultura da referida cidade do Nordeste brasileiro.
 
IMPERATRIZ LEOPOLDINENSE
A Imperatriz Leopoldinense, oito vezes campeã do Grupo Especial e rebaixada pela primeira vez, com justiça, na 13ª colocação no ano passado, decidiu reeditar o vitorioso enredo em homenagem ao compositor Lamartine Babo, de 1981, “O teu cabelo não nega (Só dá Lalá)”, do saudoso Arlindo Rodrigues, agora numa releitura do carnavalesco Leandro Vieira. Um dos destaques principais do carro abre-alas foi o campista Nelcimar Pires.
 
UNIDOS DE PADRE MIGUEL
A Unidos de Padre Miguel ficou no sexto  ano passado e apresentou na avenida o enredo “Ginga”, assinado pelo carnavalesco Fábio Ricardo. A escola, conhecida por desfiles luxuosos nos últimos anos e três vice-campeonatos, optou em mostrar a trajetória histórica da capoeira, importante manifestação cultural de matriz africana. Chamaram muita atenção o luxo das suas fantasias e a grandiosidade de um dos seus carros alegóricos.
 
 
IMPÉRIO DA TIJUCA
A Império da Tijuca alcançou a quarta colocação no ano passado e trouxe para a avenida o enredo “Quimeras de um eterno aprendiz”, desenvolvido pelo carnavalesco Guilherme Estevão. A verde e branco do Morro da Formiga foi muito feliz ao homenagear Evandro dos Santos, homem simples que fundou a Biblioteca Tobias Barreto na Vila da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro. A bateria comandada pelo mestre Jordan sustentou muito bem a cadência e o andamento.

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