Nem o uísque derruba
- Atualizado em 20/02/2020 07:48
Em 1987, o banqueiro de bicho Castor de Andrade apostou no título da Mocidade Independente. Depois de uma colocação pífia no Carnaval anterior, Castor decidiu porque decidiu que sua escola venceria de qualquer maneira.
O bicheiro sabia que Jamelão, o puxador da Mangueira, era trunfo pesado da verde e rosa. E tinha total consciência de qual era o seu ponto fraco: o uísque. Daí que Castor convidou Jamelão para o seu camarote.
Jamelão chegou às 23h. E a recomendação dada por Castor era a de que não podia faltar uísque no copo do cantor. A Mangueira só entraria na Avenida às 7h da manhã. Era tempo mais do que suficiente para deixar Jamelão doidão.
Só que o uísque fez às vezes de aditivo. Jamelão (bêbado) exibiu uma voz forte tal qual um trovão, afinada, firme, eloquente e avassaladora na apresentação da verde e rosa.
(Fred Soares)

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    Saulo Pessanha

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