Risco de chegada do coronavírus pelo Porto do Açu?
- Atualizado em 28/01/2020 07:54
Coronavírus
A China registrou, ontem, a primeira morte na capital Pequim em decorrência do coronavírus. O vírus é conhecido pelos cientistas desde a década de 1960, mas sofreu mutação genética e começou a se espalhar a partir da cidade de Wuhan. Ao todo, 82 pessoas já morreram por causa da epidemia e casos foram registrados em 18 países. No Brasil, o Ministério da Saúde descartou cinco casos suspeitos. Uma das preocupações são as portas de entrada do país, aeroportos e portos, como o do Açu, que recebe navios chinesas. Não foi possível confirmar com a assessoria do Porto de São João da Barra se medidas especiais estão sendo adotadas.
Alerta
Já são duas mortes confirmadas e mais de 15 mil pessoas fora de suas casas por conta das cheias dos rios Muriaé, Carangola, Itabapoana e Pomba no Noroeste Fluminense. É verdade que as chuvas, principalmente em Minas Gerais e no Espírito Santo – onde ficam as nascentes – e no Rio de Janeiro foram totalmente incomuns. Inclusive, a previsão dos meteorologistas é de que até o final do verão aconteça mais duas vezes a união das Zonas de Convergência do Atlântico Sul, que trazem a umidade da Amazônia, com as formações de tempestades tropicais no oceano, que potencializam os altos índices pluviométricos.
Prejuízos
Apesar da chuva intensa, não é novidade para ninguém que os municípios de Itaperuna, Laje do Muriaé, Italva, Cardoso Moreira, Porciúncula, Natividade, Bom Jesus do Itabapoana e Santo Antônio de Pádua sempre sofrem com as inundações. É verdade que foi investido em sistemas de alertas e monitoramento dos rios, mas sai ano, entra ano e a população fica à mercê do tempo, com milhões de reais em prejuízo para moradores, comerciantes e prefeituras de uma das regiões mais pobres do estado, além das vidas que são perdidas.
No papel
Em 2014, o Governo do Estado chegou a realizar um estudo que previa a construção de barragens e canais, além de diques e revitalização das áreas urbanas dos municípios de Laje do Muriaé, Itaperuna, Italva, Cardoso Moreira e Santo Antônio de Pádua. O vídeo da apresentação do projeto está disponível no Youtube, inclusive. A previsão era de que o custo total fosse de R$ 602 milhões (R$ 849 milhões em valores atualizados) e que as intervenções durassem até dois anos para serem concluídas. Depois de tanto tempo, as tragédias continuam se repetindo e a única coisa que saiu do papel até o momento são os discursos.
Substituto
O curso de Ciências Sociais da unidade Campos da Universidade Federal Fluminense (UFF) está com inscrições abertas, até quinta-feira, para um processo de seleção simplificada que visa a contratação de professor substituto. As provas vão acontecer entre 10 e 12 de fevereiro. Os interessados devem ser graduados em Ciências Sociais (bacharelado ou licenciatura). A exigência quanto ao mestrado é que seja reconhecido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Depois de todas as etapas da seleção, o contrato será firmado até dia 31 de janeiro do próximo ano.
Na contramão
Na contramão do panorama nacional, o Rio foi a cidade de pior desempenho na geração de empregos no país em 2019, segundo levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia. No balanço entre contratações e demissões foram 6.640 vagas a menos, seguido de Lauro de Freitas (BA), com saldo negativo de 3.115 postos de trabalho. Em terceiro, Nova Iguaçu, com menos 2.820. O Estado do Rio de Janeiro, no entanto, gerou 13,6 mil vagas de emprego, enquanto o país criou 644 mil novos postos de emprego em 2019.
Saldo positivo
Embora houvesse perdido 133 vagas em dezembro, o desempenho geral de Campos foi positivo no ano passado com a geração de 2.225 vagas de emprego. A região Norte Fluminense também ficou com saldo positivo, foram cerca de 8,3 mil vagas. Todos os setores tiveram saldo positivo ao longo dos últimos 12 meses no município, com exceção do setor de extração mineral, onde se inclui o petróleo. O setor de serviços aparece com destaque, com a geração de 788 vagas. O comércio gerou também 788 vagas.

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