Gilberto Gomes é o entrevistado desta terça no Folha no Ar
Aluysio Abreu Barbosa 28/01/2020 07:33 - Atualizado em 19/02/2020 16:44
Gilberto Gomes analisou cenário político
Gilberto Gomes analisou cenário político / Cláudio Nogueira
“Quando surge a fala do (presidente da Alerj, André) Ceciliano (PT), de apoiar (a prefeito de Campos) o nome indicado por Rodrigo (Bacellar, deputado estadual pelo SD), que deve ser o Caio Vianna (PDT), que estava presente naquele churrasco (no dia de Santo Amaro), o PT (de Campos) no primeiro momento já se posicionou. Acima de tudo a gente comunicou, como foi no caso do (ex-deputado estadual Geraldo) Pudim (de saída do MDB), a direção estadual (do PT). Que a todo momento ratificou a posição do diretório de Campos, tanto o fato do PT (de Campos) ter se posicionado contra a filiação do Pudim, quanto no caso do apoio do Ceciliano ao candidato que vier apoiado por Rodrigo. A gente teve a todo momento a proteção do diretório estadual, deixado claro que o posicionamento do diretório municipal vai ser respeitado. Nós aprovamos no último sábado (25), no diretório regional do Partido dos Trabalhadores, o indicativo de que Campos terá candidatura própria”.
Foi o que disse, nesta terça-feira (28), no programa Folha no Ar 1ª edição, da Folha FM 98,3, o secretário de Comunicação do PT de Campos, Gilberto Gomes. Mesmo quando lembrado da popularidade do ex-prefeito Arnaldo Vianna (PDT), que apoia o filho ao pleito de outubro, Gilberto avaliou que não há nenhuma chance do seu partido caminhar com Caio como foi em 2016.
— Vou ser enfático: chance zero de o PT estar coligado na chapa do Caio Vianna. Naquele momento foi coligado porque o PT não tinha a construção e o acúmulo que tem hoje. Temos uma plataforma que, assim que a legislação permitir, será publicizada. (...) A gente tem José Maria Rangel, que foi candidato a deputado federal (em 2018), fez mais de 20 mil votos (20.591) na primeira tentativa; Odisséia (Carvalho, presidente municipal do partido), que já ocupou a Câmara (Municipal), preparadíssima; Hélio Anomal também um companheiro imprescindível, que atua no saneamento. Independente do nome, abrir mão desse programa é chance zero.
E no segundo turno a prefeito de Campos, caso ocorra e o PT não esteja lá?
— No segundo turno, o PT vai sentar, vai analisar. Eu acho muito difícil um cenário em que o PT se abstenha. A gente tem um cenário que está desenhado: Wladimir (Garotinho, PSD, deputado federal) está no segundo turno. Eu brinco que o maior cabo eleitoral dos Garotinho tem sido Rafael (Diniz, Cidadania, prefeito). Eu não condeno a mentalidade lógica do povo. A mentalidade não é “A” não deu certo, eu votei em “B”, “B” não deu certo, eu vou votar em “C”. A mentalidade é “A” estava ruim, eu votei em “B” e ficou pior, eu vou voltar para o “A”. Agora se Rafael conseguir, ele tem a máquina, tem toda a estrutura. Se for se candidatar mesmo, não sei se alcança o segundo turno, ou se quem vai alcançar é Caio. Não posso antecipar qual vai ser o posicionamento do PT. Qualquer decisão de segundo turno será tomada pelas bases. 
O entrevistado desta quarta-feira (29) no programa Folha no Ar, na Folha FM, 98.3, é o prefeito de Campos, Rafael Diniz (Cidadania).
Confira entrevista completa:

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