Núcleo de Controle de Zoonoses promove controle do caramujo africano
06/01/2020 18:07 - Atualizado em 21/01/2020 17:37
O Núcleo de Controle de Zoonoses (NCZ), da Secretaria Municipal de Saúde, de São João da Barra, realiza aplicação de iscas moluscicidas com atrativo que promove o abate e controle de caramujos (Achatina fulica), também chamado de caramujo africano. A orientação é que a população, ao detectar infestação do molusco, acione os agentes do NCZ, pelo número (22) 2741-8449, já que ele pode transmitir doença.
- Recomendamos à população que não realizem a catação destes animais sem auxílio de luvas ou algo que proteja as mãos. Estes moluscos, caso infectados (a infecção depende da ingestão de fezes de ratos), podem transmitir um tipo de meningite chamada Eosinofílica - orienta o coordenador do NCZ, Marcos Machado.
As cascas dos caramujos, já mortos, também devem ser quebradas, desde que não se coloque a mão, para evitar que se transforme em criadouros para mosquitos. Mesmo sendo importante sempre lavar com vinagre verduras, legumes e frutos antes da ingestão desses alimentos colhidos, em área onde aparecem os caramujos, a higienização se torna ainda mais necessária.
As ações no combate ao caramujo têm ocorrido com frequência. O bairro de Água Santa, em São João da Barra, além das localidades de Cajueiro e Palacete já receberam visitas de agentes do NCZ para realização do controle.
O molusco do grupo gastrópodes foi introduzido no Brasil com o intuito de substituir o escargot. O animal de tamanho maior e carne borrachuda não serviu e o seu cultivo acabou sendo abandonado.
- Como toda espécie invasora e exótica, não têm muitos predadores naturais e consegue se adaptar facilmente. Como é hermafrodita, o caramujo africano se reproduz com eficiência - explica Machado.

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