A Delegacia de Especial de Atendimento à Mulher (Deam) de Campos investiga um caso de agressão contra uma mulher, que teria sido praticado por um policial militar, de 43 anos, lotado no 8º Batalhão de Polícia Militar (BPM). De acordo com a Polícia, o crime teria ocorrido na noite da última quarta-feira, na rua Wilson Batista, no Parque Aldeia, em Guarus. A assessoria de imprensa da Polícia Militar informou que o suposto autor da agressão foi conduzido para a 6ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM), onde prestou esclarecimento, e em seguida foi conduzido ao 8º BPM, onde permaneceu preso à disposição do comando.

Uma viatura da PM que estava próximo ao local foi acionada e encontrou a namorada do policial, de 21 anos, que teria sido agredida. Ao conduzir a vítima para o Hospital Ferreira Machado, a guarnição localizou o suspeito e deu voz de prisão, após ele ter recebido atendimento médico. A vítima também recebeu atendimento, mas não foi constatada nenhuma lesão grave.

Ainda de acordo com a Polícia, os dois não moram juntos, mas a maioria das coisas da mulher fica na residência do policial.

Depois do atendimento, a mulher foi levada para prestar depoimento na Deam, assim como o segundo sargento. Na delegacia já se encontrava a supervisão de oficial. Na delegacia, o sargento pagou R$ 3 mil reais.

Feminicídios - Casos de violência contra a mulher chocaram em 2019. Em 11 de janeiro, o corpo de Zeli Aparecida de Lima foi encontrado pelos filhos, no chão, ao lado da cama, em sua própria casa. O registro de feminicídio qualificado, por asfixia, apontava o marido como autor.

No dia 2 abril, a jovem Tamires Ramos Martins, de 23 anos, foi morta a tiros em Donana. Seu ex-namorado, se apresentou à delegacia em maio e permanece preso pelo crime.

No dia 3 de julho, a professora Regiane da Silva Santos, de 36 anos, foi morta a tiros dentro de uma academia, em Travessão. Ela estava sob o amparo de três medidas protetivas. Três dias após o crime, o ex-marido da vítima se apresentou na delegacia de Itaperuna.

No dia 4 dezembro, Priscila Silva Gomes, de 37 anos, foi morta a facadas pelo marido, Carlos Eduardo Teixeira Gomes, de 38 anos, que se matou em seguida.