Bênção marca os 42 anos de história da Folha da Manhã
08/01/2020 19:04 - Atualizado em 20/01/2020 16:59
As comemorações pelos 42 anos da Folha da Manhã prosseguiram na tarde desta quarta-feira (8) com a bênção do monsenhor Leandro de Moraes Diniz, pároco da Catedral do Santíssimos e Vigário Geral da Diocese de Campos, aos diretores e funcionários do jornal e, pela manhã, a diretora-presidente do Grupo Folha de Comunicação, Diva Abreu Barbosa, deu entrevista ao programa Folha no Ar, da Rádio Folha FM, relembrando os fatos marcantes das últimas quatro décadas.
Durante a cerimônia religiosa, o monsenhor Leandro lembrou que o “Papa Francisco prega uma igreja de saída e, por isso, a importância de estarmos neste momento saudando os 42 anos da Folha, jornal compromissado com os fatos e a verdade. Os meios de comunicação têm papel fundamental na formação do ser humano. Assim, louvemos o jornal que faz parte da vida da comunidade regional”.
Diva Abreu Barbosa, a diretora-presidente do Grupo Folha de Comunicação, foi a entrevistada da primeira edição do programa Folha no Ar, da rádio Folha FM 98,3, na manhã desta quarta-feira. A entrevista que contou com histórias dos bastidores faz parte da programação de comemoração simbólica do aniversário de 42 anos da Folha da Manhã, impresso e distribuído na planície no dia 8 de janeiro, de 1978.
A Folha da Manhã nasceu como um insight do grande jornalista campista, Aluysio Cardoso Barbosa (in memorian), o projeto foi abraçado um grupo, que incluía Andral Tavares, Pereira Junior, Claudio César, Luis Carlos França, Thereza Cristina Pereira, José Muylart, além de Diva Abreu Barbosa.
Logo no nascimento do jornal, que viria a se tornar um expoente da imprensa campista, a Folha entrou como novidade em um tradicional mercado da imprensa no interior brasileiro, tendo como concorrente o Monitor Campista, na época funcionando há 169 anos. Nesse ambiente, Diva destacou no decorrer da entrevista os motivos atribuídos por ela ao sucesso daquele novo jornal midiático:
— A Folha da Manhã inovou e apresentou novos conceitos, com a utilização do processo off-set e composição em equipamento eletrônico, inclusive no jornalismo, com as novas abordagens e organização que Aluysio Barbosa havia trazido dos grandes jornais, principalmente do Jornal do Brasil — explicou Diva Abreu Barbosa.
Aliado as medidas tomadas para a modernização editorial, ela também explicou a importância de uma propaganda sólida para que os campistas da época soubessem da existência do novo veículo de comunicação. Em uma época em que não havia redes sociais, isso foi feito através de colagens de cartazes nos postes da cidade. “O momento ajudou, a publicidade de jornais não existia e a ‘aristocracia’ campista estava em decadência”, pontuou a diretora-presidente do Grupo Folha de Comunicação.
Cláudio César Soares, um dos fundadores da Folha, em participação via telefone, lembrou a importância que as colunas sociais exerceram para a consolidação do jornal em Campos:
– As colunas sociais escritas por pessoas de textos agudos e elaborados, como Celso Cordeiro e Maria Ester Balbi, traziam glamour para a vida social e essa “glamourização”, com a Folha, tinha como ser distribuída aos leitores campistas — afirmou Cláudio César.
Com o tempo, o grupo se diversificou e expandiu para outros meios de comunicação, embora Diva Abreu tenha destacado, “Aluysio achava que deveríamos ter focado apenas no jornal, mas eu acreditei na expansão”, isso somou outros canais ao grupo, como a Plena TV (canal de televisão a cabo), Inter TV Planície (afiliada da Rede Globo, na TV aberta) e as rádios, a Hits 99,7 FM, em Macaé, e FM 98,3, em Campos. (I.B.) (C.C.F.)

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