MP e Prefeitura de SJB em debate sobre a educação
14/12/2019 17:47 - Atualizado em 22/12/2019 15:12
Representantes da secretaria de Educação e Cultura de São João da Barra participaram na última semana de uma audiência pública no Ministério Público Estadual para debater sobre as demandas e perspectivas coletivas da área. A audiência faz parte do projeto “Ministério Pú-blico pela Educação”.
Durante o debate, o secretário municipal de Educação e Cultura, Daniel Damasceno, elencou as dificuldades encontradas pela atual gestão em 2017, como o sucateamento dos ônibus escolares, escolas com estruturas prejudicadas e esvaziamento de informações referentes à pasta.
— Desde então, iniciamos um processo de reestruturação da Educação. Das 38 escolas do município, 20 já passaram por algum tipo de melhoria estrutural. Atualmente, temos 15 ôni-bus em funcionamento em oposição aos três que nós encontramos e a rede está com cres-cimento de 22% no número de alunos em relação ao final de 2016, chegando a um número de 8.200. Além disso, convocamos mais de 170 profissionais da educação — ressaltou.
Segundo o coordenador do Plano Municipal de Educação, Cláudio Adão Andrade, o cumpri-mento das metas de avanço educacional é trabalhado sistematicamente.
— Debatemos educação de forma sistemática, pensamos em todas as linhas de frente da prática educativa, condição de trabalho do professor de permanência do aluno, material pe-dagógico, reconhecimento salarial da categoria e, também, gestão democrática — salientou.
Evasão — Na audiência, a promotora Ludimila Bissonho pontuou a preocupação com a evasão escolar. Além disso, ela destacou a importância de que todos sejam fiscais da frequência es-colar das crianças. “No Ministério Público, muitas vezes identificamos uma grande ligação entre adolescentes que se evadem da escola e a entrada no mundo do crime, cometendo atos infracionais, como tráfico de drogas e porte de arma de fogo, o que é uma tristeza. E após a apreensão deste jovem, a gente faz uma oitiva informal e descobre que a maioria esmagadora parou de estudar”, disse. (A.N.)

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