Professor Jefferson Manhães apresenta propostas para reeleição no IFF
Arnaldo Neto 06/12/2019 08:01 - Atualizado em 11/12/2019 12:59
Candidato à reeleição para reitor do Instituto Federal Fluminense (IFF), Jefferson Manhães de Azevedo destacou, em entrevista ao Folha no Ar desta sexta-feira (6), na Folha FM 98,3, os avanços da instituição no que ele considera um “tempo desafiador” e falou sobre as medidas que pretende adotar caso seja reeleito para o cargo. O atual reitor apontou o campus Centro do IFF como uma das três melhores estruturas dos 650 institutos federais do país, mas disse que é um desafio fazer com que os outros campi também passem a contar com estrutura de excelência.
— Temos outros campi que ainda carecem de biblioteca, de quadra. Isso não é resultado de uma incompetência de gestão. Nem a nossa, nem a anterior. É um modelo de implantação. Nós poderíamos aguardar para iniciar o campus Maricá depois que a escola estivesse completamente pronta, entregue pela Prefeitura há aproximadamente um ano. Nesse período de quatro anos, formamos duas turmas. Esses jovens poderiam esperar?
Jefferson lembrou que o IFF faz parte de um pequeno grupo de instituições que oferece cursos do técnico ao doutorado. Ele destacou que o polo de inovação de Campos foi escolhido como referência internacional pela Unesco, o que leva a cidade a ser conhecida em muitos países e com uma agenda positiva. O reitor também rebateu as críticas que recebe por viagens internacionais, dizendo que faz parte das suas funções e destacando que já foi palestrar, inclusive, a convite e financiado pela Unesco.
Sobre a disputa, parabenizou os adversários sobre a discussão de temas importantes. “Nós tivemos 12 debates e uma sabatina e tem três grandes problemas essa instituição: ligado ao conselho superior, a questão do IGG [Índice Geral de Gestão] e a questão de câmaras não participativas. Esses são os três grandes eixos. Conheço outros (problemas), mas fico feliz que são esses os detectados”, afirmou.
Questionado se pode acontecer de o resultado das urnas do IFF não ser efetivado, por algum tipo de intervenção superior, Jefferson refutou: “Os institutos federais foram constituídos em 2008, em um país com ares muito democráticos. Um nome é passado para o conselho superior e indicado para nomeação da presidência da República, diferente das universidades que indicam três nomes. Sempre elegemos nossos representantes, não vejo essa possibilidade”.
Filiado ao PT, Jefferson assegura que suas preferências políticas não influenciam na postura de reitor. “A nossa escola sempre se alinhou aos movimentos progressistas da educação. Se alguém tem uma associação partidária, isso é no espectro pessoal. Desde 2004, quando assumi meu primeiro cargo de direção na escola, nunca tive uma atividade partidária. O que não impede minhas decisões pessoais. Agora, eu faço um desafio: me apresente um ato de gestão até hoje por influência de um partido político ou da religião que eu professo”.
A escolha para novo reitor do IFF acontece na próxima quarta-feira. Além de Jefferson, estão na disputa Jonivan Lisbôa e Maurício Ferrarez. Todos foram entrevistados no Folha no Ar, em ordem definida por sorteio.
Confira a entrevista:
 
 
 
 
 
 

ÚLTIMAS NOTÍCIAS