Candidato a reitor do IFF fala de suas propostas no Folha no Ar
03/12/2019 08:03 - Atualizado em 06/12/2019 15:02
O professor Jonivan Coutinho Lisbôa abriu, nesta terça-feira (3), a série de entrevistas na Folha FM 98,3 com os candidatos a reitor do Instituto Federal Fluminense (IFF). Na instituição há 30 anos, entre o período que foi aluno e, na sequência, professor, ele diz que sua candidatura é alternativa ao atual modelo, por considerar que alguns pontos podem ser melhor tratados. A votação acontece na quarta-feira (11) da próxima semana. Pelo tempo que está na instituição, Jonivan pontua avanços ao longo dos anos, com novos cursos implementados, a extensão do IFF para as cidades da região.
— Não estou dizendo que tudo está ruim. Precisamos ter equilíbrio. Nenhum gestor que se preze, que vai oferecer uma candidatura alternativa, vai passar um trator, derrubar tudo e começar do zero. A gente tem que aproveitar as boas iniciativas, as coisas que estão funcionando. Na minha gestão, proponho que seja feita uma avaliação do que já tem e, claro, uma avaliação permanente das coisas que estão acontecendo para a gente medir o que está funcionando bem. E sobre o que não está funcionando bem, a gente tem propostas para tentar abordar de outras maneiras para que possamos melhorar os pontos que julgamos insuficientes — declarou o professor, que atua na diretoria de Extensão Pesquisa e Graduação do campus Centro.
Para Jonivan, a eleição do IFF não pode ser tratada como o que ele chama de “política de rua, de campo” — as disputas eleitorais partidárias. “Como gestor da educação, essa posição política tem de ser irrelevante”, afirmou.
O professor comentou, ainda, sobre uma possível divisão de nichos ideológicos que seriam vinculados aos seus opositores, com o reitor, candidato à reeleição, Jefferson Manhães taxado de “petista”, enquanto Maurício Ferrarez seria considerado “bolsonarista”. Para Jonivan, ele até pode ser considerado uma “terceira via”, mas o debate é irrelevante, uma vez que a despeito de posicionamento político pessoal, cabe ao reitor eleito dialogar com todos os representantes de governo, independente de quem esteja no poder. “Eu tento manter o debate no nível educacional”, destacou.
Questionado se acredita na possibilidade de algum tipo de mudança, com influência externa para alterar o resultado do pleito, Jonivan desconsiderou a mudança na regra com o “jogo” já iniciado:
— O conselho superior da instituição tem de indicar apenas um nome ao fim do pleito. A gente não tem nem lista tríplice, como funciona nas universidades (federais) e nos Cefets (Centro Federal de Educação Tecnológicas).
Nesta quarta-feira (4), os candidatos já tinham compromisso pré-agendado para manhã, um debate na reitoria. Mas o IFF não sai da pauta do Folha no Ar. O programa vai receber a professora da instituição Angellyne Moço Rangel, para trazer uma outra visão sobre a disputa. Na quinta (5), o programa vai entrevistar o candidato Maurício Gonçalves Ferrarez, enquanto na sexta (6) será a vez do candidato à reeleição Jefferson Manhães de Azevedo. A ordem das entrevistas foi definida em sorteio.
Confira a entrevista:
 
 
 
 

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