Breve História do Curso de Comandos do Exército Brasileiro
Extraído na íntegra do site ciopesp.eb.mil.br
No Brasil, no século XVII, por volta do ano de 1624, durante as invasões holandesas, os colonos nativos foram levados a estruturar um sistema de defesa peculiar. Da união de civis e militares, sob o comando do Bispo Dom Marcus Teixeira, organizaram-se as “Companhias de Emboscadas”. Dentre os muitos brasileiros que participaram nas ações contra os invasores, destacou-se o Capitão Francisco Padilha. Brasileiro nativo, participou de diversos enfrentamentos contra os flamengos (holandeses).
 
Emboscou pessoalmente o governador holandês Van Dorth, ferindo-o e derrubando-o do cavalo para, em seguida, a pé e em rápida ação, degolá-lo com um golpe único. Por seus feitos heroicos na defesa da Pátria e por ser considerado um dos pioneiros das atividades tipo “Comandos” no Exército Brasileiro, o Capitão Francisco Padilha foi escolhido como Patrono dos Comandos.
O Curso de Comandos surgiu da criação do Estágio de Comandos dentro do currículo do Curso de Forças Especiais. Na época, isso visava facilitar a participação de não paraquedistas. Foi feito a partir do currículo do “Ranger Curse” – Departamento de Rangers em Fort Bening, Geórgia. Só depois de alguns anos é que foi destacado como um curso independente.
 
 
MISSÃO
 O Comandos tem como missão realizar ações de captura, resgate, eliminação, interdição e ocupação de alvos compensadores do ponto de vista estratégico, operacional ou tático, situado em área hostil ou sob controle do inimigo, em tempos de paz, crise ou conflito armado, visando contribuir com a consecução de objetivos políticos, econômicos, psicossociais ou militares.
Para cumprir tais missões, o batalhão é moldado de forma a ter garantidas as seguintes possibilidades: - realizar infiltrações e exfiltrações terrestres, aéreas e aquáticas; - atuar em qualquer ambiente operacional, particularmente em regiões semi-áridas, de montanha, de planalto e de selva; - conduzir o fogo terrestre, aéreo e naval; - participar em conjunto com outras FOpEsp, de operações contraterrorismo e de guerra irregular; - realizar operações contra forças irregulares; - realizar operações de reconhecimento especial, principalmente em proveito próprio; - realizar outras operações de inteligência de combate; - assessorar outras forças quanto ao emprego dos elementos operacionais de Comandos.
REQUISITOS
Ser voluntário, do sexo masculino e ter requerido a inscrição dentro do prazo vigente; Se oficial, ser 2º Tenente, 1º Tenente ou Capitão de carreira das Armas, Quadro de Material Bélico, Serviço de Intendência e Serviço de Saúde; Se praça, ser 3º Sargento ou 1º/2º Sargentos, de carreira, das Qualificações Militares de Subtenentes e Sargentos (QMS), Combatente e Logística, e estar, no mínimo, no comportamento 'Bom'; Ser voluntário para servir no Cmdo Op Esp; e estar, no mínimo, há um ano na OM.
A FACA NA CAVEIRA
 Este é o símbolo da tropa de Comandos do Brasil. A caveira simboliza a morte, que está sempre presente em uma Ação de Comandos. A faca com a lâmina vermelha significa o sigilo de uma missão dos Comandos e o sangue derramado pelos combatentes. O fundo verde representa as matas do Brasil, e o negro é a noite escura, momento ideal para a execução de uma Ação de Comandos.
 
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    Nino Bellieny

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