Ponto Final - Inconcebível
- Atualizado em 27/11/2019 08:54
Ponto Final
Ponto Final / Ilustração
Inconcebível
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse na última segunda-feira, nos Estados Unidos, para ninguém ficar assustado caso alguém peça o AI-5, o mais duro ato da ditadura brasileira. A declaração foi dada ao ficar irritado com perguntas sobre manifestações populares em países vizinhos e também quando foi questionado se tinha medo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que criticou a política econômica do governo. Ao final da entrevista, Guedes chegou a declarar que o AI-5 é inconcebível em qualquer situação. E realmente é inadmissível que uma figura pública possa defender tal ato que fere totalmente a democracia.
Reação
Após a declaração de Guedes, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), reagiram. Toffoli disse que o AI-5 é incompatível com a democracia. Já Maia disse que o uso dessas ameaças por integrantes da gestão de Bolsonaro gera insegurança sobre o intuito do governo. Vale lembrar que em outubro o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL), filho do presidente, chegou a declarar que “se a esquerda radicalizar, a resposta pode ser um novo AI-5”. Por conta disso, o Conselho de Ética da Câmara instaurou ontem dois processos disciplinares contra o parlamentar.
Adiado
O projeto de reforma administrativa da administração pública federal só será encaminhado ao Congresso Nacional no ano que vem, informou ontem o porta-voz do Palácio do Planalto, Otávio Rêgo Barros, em coletiva de imprensa. Segundo ele, alguns pontos da proposta devem ser analisados pelo presidente Jair Bolsonaro. Otávio Rêgo Barros disse que a decisão de deixar a reforma administrativa para 2020 também leva em conta aspectos políticos.
Quitar dívidas
A Enel Distribuição Rio, concessionária responsável pelo fornecimento de energia elétrica em Campos, iniciou desde a última segunda-feira um feirão de negociação. Clientes residenciais com débito na conta de energia acima de 30 dias poderão receber isenção de juros, correção, além de descontos de até 70% e os pagamentos poderão ser feitos à vista, ou parcelados, tendo a opção de dar uma entrada a vista. Para fazer a negociação, os interessados devem procurar uma agência da Enel. As condições para fazer parcelamento podem variar de acordo com a situação de cada cliente.
Combustíveis
O Procon Campos divulgou, na última semana, pesquisa de preços de combustíveis nos postos do município. Foram visitados 25 estabelecimentos, no dia 12 de novembro, e coletados os preços dos seguintes combustíveis: gasolina, gasolina aditivada, etanol, diesel e diesel S-10. De acordo com a pesquisa, a maior variação foi no etanol, que chega a 20%, entre R$ 3,49 e R$ 4,19. O segundo produto com maior variação foi o diesel S-10 (8%), sendo comercializado com preços entre R$ 3,61 e R$ 3,89. O preço da gasolina comum apresentou uma variação de 5%, sendo o maior valor encontrado R$ 4,89 e o menor, de R$ 4,65.
Preços
O preço médio da gasolina comum em Campos é de R$ 4,76. Já o etanol fica em 3,75, enquanto o diesel chega à média de R$ 3,66 e o diesel S-10, a R$ 3,75. Os valores são menores que a média apurada no Estado do Rio, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP), que foram: R$ 4,86 (gasolina); R$ 3,91 (etanol); R$ 3,69 (diesel) e R$ 3,80 (diesel S-10). Já na média nacional, o diesel e o diesel S-10 estão mais baratos em Campos. Os valores médios apurados nos postos do país foram de R$ 3,71 (diesel) e R$ 3,78 (diesel S-10). Nos demais, a média nacional é bem menor que a campista: R$ 4,40 (gasolina); R$ 2,96 (etanol).
Abono
A Prefeitura de São João da Barra vai conceder um abono natalino de R$ 300 para servidores públicos. O projeto foi enviado pelo Executivo à Câmara de Vereadores e aprovado na sessão de ontem. O valor será depositado no dia 6 de dezembro. Já o pagamento do funcionalismo público municipal, referente ao mês de novembro, será liberado nesta sexta-feira, último dia útil do mês. Câmara também vai conceder o benefício aos seus servidores. A diferença é que no caso da Prefeitura não serão contemplados os ocupantes de cargos comissionados. Já o projeto da Câmara não faz esse tipo de ressalva.

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