Thiago Ferrugem e Luciano Grain entrevistados no Folha no Ar
Arnaldo Neto 22/11/2019 09:34 - Atualizado em 03/12/2019 13:37
“Vou tirar uma foto de vocês juntos aí!”. A frase de um taxista que passava pela rua dos Andradas, no Centro de Campos, pouco depois das 9h, logo após o Folha no Ar receber para um bate papo sobre política e futebol o vascaíno Luciano Grain Lemos, popular “Perereca”, membro do governo Rafael Diniz (Cidadania), e o flamenguista Thiago Ferrugem, assessor do deputado federal Wladimir Garotinho (PSD), resume bem o clima de divisão que muita gente vê entre atores políticos de grupos distintos.
As divergências apareceram em muitas colocações durante as quase duas horas de debate que antecederam a passagem do taxista em frente ao estúdio da Folha FM 98,3 nesta sexta-feira (22). Só que o clima foi totalmente respeitoso, mesmo com apostas distintas para a final da Libertadores entre Flamengo e River Plate, neste sábado (23), em Lima, no Peru, e na projeção do resultado das urnas em outubro de 2020: o palpite de Luciano é no placar de 3x3, sem cravar vencedor nos pênaltis, e a reeleição de Rafael no próximo ano; para Ferrugem, a vitória do time carioca será por 3x1, e nas urnas ele projeta que o vencedor será Wladimir.
Eles comentaram, com ponto de vista antagônicos, o legado da gestão Rosinha Garotinho e a popularidade de Rafael. Para Luciano, o grupo político que perdeu a eleição de 2016 tenta antecipar o pleito, mas, no momento certo, acredita que a população vai comparar as últimas gestões e conceder um novo mandato ao atual prefeito. “Tem um negócio de 2020 e logo ali que vem desde 2017”, disse Luciano.
Condenado na Chequinho, Ferrugem se defendeu, disse ter sido alvo de uma ação orquestrada e que tem esperança de reverter as sentenças. Ele também saiu em defesa da gestão dos Garotinho, da qual participou, e não poupou críticas ao atual prefeito. “Rafael foi um bom vereador, mas péssimo prefeito”, afirmou o assessor de Wladimir.
Opiniões e divergências respeitadas, abrindo a oportunidade para o debate, a decisão sobre o futuro da Prefeitura de Campos só será no próximo ano. Até lá, a tendência é de que outras peças surjam e algumas fique no caminho. A única certeza é que a decisão será no voto.
Confira a entrevista:
 
 
 
 

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