O advogado Jacksohn Grossman morreu, aos 75 anos, nesta quinta-feira (14), no Rio de Janeiro, após lutar contra um câncer. Ex-aluno do Liceu de Humanidade de Campos, Grossman foi diretor-jurídico da Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro (Fierj) por 14 anos e atuou, ao longo de sua vida profissional, em vários processos contra atos preconceituosos, tendo inclusive escrito o livro Combatendo a discriminação. O corpo será enterrado na sexta-feira (15), às 11h, no Cemitério Comunal Israelita do Rio de Janeiro. Jacksohn deixa a esposa Rose e os três filhos Ian, Luciano e Bruno.

Graduado no ano de 1966 em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil (atual UFRJ), foi membro-efetivo do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB). Em nota de pesar, a presidente nacional da IAB, Rita Cortez, lembrou que o advogado ingressou na entidade em 1992, era integrante das comissões de Direito Processual Civil e Direito Imobiliário, foi secretário-geral na gestão do presidente Técio Lins e Silva e membro do Conselho Superior do IAB.

Grossman pertenceu à Associação Brasileira dos Advogados do Mercado Imobiliário (Abami) e presidiu a Associação Nacional dos Advogados e Juristas Brasil-Israel (Anajubi). A Anajubi destacou que "Jacksohn foi incansável defensor das causas humanitárias e destacado diretor do Instituto dos Advogados Brasileiros".

Ainda em sua carreira profissional, ele atuou como membro da Associação Interamericana de Advogados; da Union Internationale Des Avocats; da International Association of Jewish Lawyers and Jurists (IAJLJ) e do Conselho de Minerva, dos Antigos Alunos e Diplomados da Universidade do Brasil, onde também se graduou em Jornalismo. Foi assessor da presidência e membro do Tribunal de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil/RJ.

Em junho de 2010 foi condecorado com a Medalha “Pedro Ernesto” pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro.