Gugu: o adeus ao ídolo da TV
Antônio Filho - Atualizado em 26/11/2019 11:31
Gugu, em seu programa, em 2017
Gugu, em seu programa, em 2017 / Antonio Chahestian/Record
Antônio Augusto de Moraes Liberato, 60 anos, se despede de um Brasil de fãs, de forma precoce, rápida e bruta, deixando um legado de sucesso. Gugu foi, depois de Silvio Santos, o maior animador de auditório da TV brasileira, brilhando, por décadas, no SBT, emissora na qual venceu a Globo, por diversas vezes, com talento e as boas ideias que sempre teve.
Quem acompanhou Gugu, por décadas - me incluo no grupo, pois acompanhei 28 dos seus 38 anos de carreira -, seguramente jamais vai esquecer do “Viva a Noite”, “Cidade Contra Cidade”, “Sabadão Sertanejo”, “TV Animal“, “Passa ou Repassa” e do “Domingo Legal”, seu maior sucesso. Quem perdia o “Táxi do Gugu”, marcado por caracterizações impecáveis, que transformavam o apresentador em divertidos personagens? Foram domingos incríveis, feitos com criatividade, sem recursos milionários de produção. 
Formado em jornalismo, Gugu, em alguns momentos de sua carreira, lançou discos e brinquedos. Como empresário, entre outros empreendimentos, ergueu a GGP, sua produtora, dona de uma estrutura impecável, dentro da qual apresentou seu programa, na Record TV, entre 2015 e 2017. 
Assim como a saudosa Hebe Camargo (1929-2012), Gugu jamais será esquecido e, de igual forma, nunca mais veremos alguém com talento semelhante. Lá se vai mais um grande mestre, gigante fonte de inspiração para todos nós que fazemos televisão. Sua genialidade, seguramente, será lembrada para sempre.

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