Empresário vai para isolamento após churrasco entrar em presídio
Clícia Cruz 21/10/2019 10:56 - Atualizado em 23/10/2019 17:39
Divulgação
A secretaria de Administração Penitenciária (Seap) abriu uma sindicância para investigar a entrada de dez marmitas, cinco contendo churrasco pronto e outras cinco com, em média, 3 kg de carne crua. O fato ocorreu na última terça-feira (15), no presídio Carlos Tinoco da Fonseca, em Campos. A suspeita é de que a comida seria destinada a José Maurício Ferreira dos Santos Júnior, empresário que está preso acusado de ter planejado o sequestro do amigo, o também empresário Cristiano Tinoco, em dezembro do ano passado.
Segundo a assessoria de comunicação da Seap, dois agentes penitenciários são suspeitos de terem permitido a entrada das quentinhas. A entrada da comida foi flagrada pelo coordenador das unidades prisionais, que, ao chegar à portaria do presídio, viu as quentinhas e perguntou ao agente que estava responsável a quem seria destinada a comida, sendo informado que seria para José Maurício e que o chefe de turma dos inspetores havia permitido.
De acordo com a Seap, José Maurício foi colocado em isolamento preventivo e os agentes suspeitos de envolvimento no caso estão respondendo a Processo Administrativo Disciplinar (PAD) e foram transferidos da unidade.
O caso foi registrado na 146ª Delegacia de Polícia (Guarus).

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