O registro tardio da perda de um amigo
- Atualizado em 22/10/2019 18:28
 Só hoje tive conhecimento da morte do advogado Luiz Antônio dos Santos Pereira, ocorrida na última sexta-feira, em sua residência, depois de passar dias internado no Hospital Ferreira Machado (HFM). Fomos amigos. Nos conhecemos quando fazíamos Direito na FDC, nos anos 70.
Luiz Antônio era uma pessoa doce, de ótimo humor. Faleceu aos 64 anos. Lembro de uma situação que o envolveu, mostrando o quanto tinha um bom coração. Certa feita, ele estava abrindo o seu escritório quando um rapaz se aproximou e lhe ofereceu um passarinho, preso em uma gaiola.
Como o bichinho carecia de tratos, o nosso amigo fez a compra. Já em casa, abriu a portinhola da gaiola. O passarinho (papa-capim) bateu asas. Luiz Antônio então limpou a gaiola, botou comida e água (para os pardais que sobrevoam o local) e a deixou com a porta aberta, como peça de decoração.
Para a surpresa de Luiz Antônio, o papa-capim voltou. E lá permaneceu por muito tempo, mesmo com a portinhola abe

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    Saulo Pessanha

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