Trilhões de animais são mortos por ano. Dia do Veganismo rola sexta, na Pelinca
30/10/2019 22:18 - Atualizado em 30/10/2019 23:34
Por Thaís Tostes / Fotos: We Animals
Não dá pra ter uma contagem exata de quantos animais são assassinados pelos humanos, todos os anos, no planeta. A contagem supera os trilhões. É impossível contar, mas fala-se em mais de 70 bilhões de animais terrestres e trilhões de peixes, anualmente. Só o Brasil, por exemplo, exterminou, no ano passado, mais de 55,7 bilhões de alguns animais considerados "de consumo" (bois, porcos e frangos), segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE. Esse total não inclui peixes e outros animais. 
Por mais que, em muitas pessoas, o veganismo chegue como uma "dieta", sua base é o antiespecismo, a defesa de que não somos melhores por pertencermos à espécie humana, e que os animais não-humanos possuem direitos, como o direito à vida e o direito à felicidade, e os humanos não possuem o direito de interromper essas vidas e esses processos. Nesta sexta-feira (1 de novembro), Dia Mundial do Veganismo, Campos-RJ sediará uma noite vegana na Pelinca, no espaço Soma+Lab, que fica na Rua Amirante Greenhalgh, 36. Se liga no que vai rolar:
Vão rolar rangos veganíssimos e deliciosos com a galera do Vegetuba (comida vegana); o som das selectas com as vegs Maria Ninguém (brasilidades, latinidades e vozes femininas) e Thaís Tostes (rap); flash tattoo com HG Ink; sorteio de uma tatuagem no valor de R$200 e um boné com temática da causa animal (da loja Vegetuba); e uma roda de discussão sobre Direito Animal com a galera do Coletivo Vegano. A entrada é colaborativa - você paga o quanto achar que vale a sua experiência naquela noite.
Estima-se que quase 30 milhões de brasileiros são veganos ou vegetarianos. Vegetarianos ainda financiam a exploração animal, por consumirem leite, ovos e produtos testados em animais, bem como couro - mas possivelmente estão em processo de transição para o veganismo. A luta antiespecista é luta pelo Direito Animal e pelos Direitos Humanos, também, visto que ela é interseccional; e é a exploração animal, por meio dos ruralistas, que mantém o extermínio e exploração de indígenas, quilombolas, ecossistemas inteiros, e a exploração de pessoas em trabalho escravo.
Você discorda dessas informações? Acha que elas são fake news? Bora pro debate na sexta, então. 19h, no Soma+Lab. 

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