Helicóptero dos Bombeiros em combate a fogo em área de proteção ambiental de São Fidélis
Verônica Nascimento e Catarine Barreto 10/09/2019 13:06 - Atualizado em 11/09/2019 13:18
Um incêndio em vegetação da Área de Proteção Ambiental (APA) na localidade do Rio do Colégio, em São Fidélis, mobilizou, nesta terça-feira (10), equipes do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil e da secretaria municipal de Desenvolvimento Ambiental. O local é uma área de transição do Parque Estadual do Desengano. O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro enviou um helicóptero para o combate ao fogo, que retornou à capital por volta das 16h30, segundo a direção do parque, e deve voltar à região nesta quarta (11). Um caminhão “pipa” da Prefeitura também auxiliou no abastecimento para captação de água. O fogo ainda não foi controlado e não houve dimensionamento da área atingida. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), as regiões Norte e Noroeste Fluminense são classificadas, atualmente, com o risco de fogo crítico, o mais alto de cinco índices elaborados pelo órgão.
O incêndio ocorre em local de difícil acesso. Uma base foi montada na fazenda São Benedito e os bombeiros, com o helicóptero, captam água do açude da fazenda para o combate aéreo às chamas. O açude está sendo abastecido por um caminhão dos bombeiros e outro da Prefeitura de São Fidélis. Outra base foi montada no estádio de futebol Sebastião de Almeida e Silva, para abastecimento da aeronave.
A companhia dos bombeiros de São Fidélis não tem informações sobre a extensão da área atingida pelo fogo. A comunicação das equipes que participaram da operação nesta terça-feira foi feita via rádio, mas o sinal na área rural é fraco. Equipes do Parque do Desengano auxiliaram as equipes da Defesa Civil do município, mas não atuaram diretamente no combate, porque o incêndio não atingiu a área de preservação estadual.
Segundo o diretor do Parque do Desengano, Carlos Dário, a região onde o incidente aconteceu é uma parte mais seca. “Faz um bom tempo que não chove bem. Além disso, esse local fica do outro lado do contraforte, então a umidade que vem do mar não passa para o outro lado, deixando esse local ainda mais seco”, explicou. Ele afirmou, ainda, que o caso vai ser investigado pela Polícia Civil, mas acredita que o fogo tenha iniciado por ação humana. “É alguém que coloca fogo para limpar pasto ou para queimar lixo. Aí, com esse tempo muito seco e vento forte, a coisa se descontrola”, acrescentou. O caso será investigado pela 141ª Delegacia de Polícia em São Fidélis.

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