Mercado de trabalho na terceira idade: "up" na carreira ou estímulo à longevidade?
22/09/2019 09:37 - Atualizado em 22/09/2019 09:42
A inclusão das pessoas com mais de 50 anos de idade no mercado de trabalho vai além da simples disputa por vagas com os mais jovens. As profissões do futuro para essa geração estão intimamente ligadas a competências intrínsecas à senioridade, habilidades que a maturidade costuma aprimorar nas pessoas.
Não se trata de dar um ‘up’ na carreira. A questão é reinventar o trabalho para quem tem mais de 50 anos e também encarar o tema intergeracional, ressignificando os padrões de longevidade para todas as idades. 
O objetivo, de acordo com instituto de pesquisa, é aproveitar esta tendência e ligar as profissões do futuro aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs), da Organização das Nações Unidas (ONU). É o caso da economia circular, na qual seniores com experiência em tecnologia passam a atuar na redução do lixo tecnológico e na melhoria da fluidez digital das pessoas.
Com um olhar mais sistêmico, típico da maturidade, o desafio é colaborar para que as empresas migrem para processos contínuos de reaproveitamento e reciclagem.
Na área de educação, por sua vez, o desafio é combater a evasão escolar, encarando as fragilidades emocionais e sociais típicas da juventude do aluno. A troca, em termos de benefícios, é mútua. O jovem tende a permanecer estudando. O profissional com mais de 50 anos, em geral, consegue observar uma melhora na autoestima e pode contar com uma nova fonte de renda.
Realidade: Uma rede bancária, por exemplo, criou uma profissão que deve melhorar a qualidade de atendimento nas agências. O sênior vai orientar o cliente que está se preparando para aposentar a ter um planejamento financeiro. Vinte sêniores estão sendo treinados para essa função, que se vale das inteligências relacional e emocional do trabalhador. Por ser uma nova área de atuação, a expectativa é que não tire a posição de outro profissional.
Fonte: Instituto Mongeral Aegon 
 
 

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    Helô Landim

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