Após a primeira proposta de um pacto pela Saúde ser rejeitada na assembleia do Sindicato dos Médicos de Campos (Simec), quarta-feira, ontem a contraproposta foi apresentada. A falta de condições de trabalho, apontada entre as principais causas da greve, está no primeiro item. Não constava no primeiro pacto, e a indicação de que tinha agradado a representantes do Simec e do Conselho Regional de Medicina do Estado (Cremerj) não repercutiu muito bem. Logo, não surpreendeu o pleito — mais que justo, necessário e que “não vêm de hoje”, como o presidente do Simec, José Roberto Crespo, admitiu em entrevista — no topo da lista.

O documento do Simec, que ainda será avaliado pela Prefeitura, traz também a questão das gratificações e substituições. No aceno inicial, 50% seriam pagos hoje. No entanto, a oferta foi retirada após a assembleia rejeitar a proposta. A administração municipal, no entanto, paga esse valor aos profissionais da Saúde de 3º grau, exceto os médicos. A categoria pede a manutenção dos 50% para hoje, mas também cobra um prazo para que a outra metade seja paga. É outro pleito justo, já quem cumpre sua carga horária tem o direito de receber salários e gratificações em dia. Por outro lado, o município alega queda de receitas e segue a negociar.

No blog Ponto de Vista, Christiano Abreu Barbosa salientou que o diálogo precisa evoluir. Observa ainda que “mão de obra de qualidade não é o problema, já que grande parte dos melhores profissionais de saúde da cidade trabalha na Prefeitura”. Ele levanta a possibilidade de “um Programa de Demissão Voluntária, comum em casos onde o empregador quer ou precisa reduzir a folha salarial e o empregado não vê perspectivas de melhorias de remuneração e de crescimento. Óbvio que para isso as condições teriam que ser atraentes e a Prefeitura teria que ter caixa para honrar. Não seria surpresa se a adesão fosse alta”.

Há o entendimento de que os permissionários das vans querem voltar a circular, até porque precisam obter a sua renda. O Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT) chegou a liberar algumas ordens de serviço e os veículos que estão aptos devem começar a operar no sistema de transporte alimentador neste fim de semana. No entanto, mesmo assim, os permissionários insistiram em fazer uma nova manifestação bloqueando a ponte General Dutra, que dá acesso à BR 101. Além de criar um tumulto desnecessário, a iniciativa ainda fere o direito de ir e vir das pessoas, garantido no inciso XV do artigo 5º da Constituição Federal.

Estão abertas as inscrições para o debate Violência contra a Mulher e Feminicídio, que vai ser realizado no dia 9 de setembro, às 19h, no auditório Padre Gabriel, no Santuário de Nossa Senhora do Perpetuo Socorro. O evento terá participação da advogada, socióloga e presidente da Fundação Municipal da Infância e Juventude (FMIJ), Sana Gimenes. As inscrições podem ser feitas pelo e-mail: [email protected]. O encontro é promovido pelo projeto Comunicação & Sociedade, da Pastoral da Comunicação da Diocese de Campos.

Em São Fidélis, a política ferve nas esquinas. Amarildo Alcântara, atual prefeito, e o ex-alcaide Davi Loureiro passaram de aliados a adversários acirrados e trocam “gentilezas”. Antigo companheiro do ex-governador Anthony Garotinho, recentemente Davi fez uma live em uma rede social atacando o atual prefeito, chamando-o de “traidor” e “Armarildo”, entre outros adjetivos. Mais uma vez reproduzindo a história da figura bíblica do criador contra a criatura. O ex-deputado federal Paulo Feijó também foi alvo da mira de Loureiro.

Dois pontos distintos e de grande movimento na avenida Liberdade, em Grussaí, receberam sinalização horizontal e vertical nesta semana. Os motoristas devem estar atentos para respeitar as placas de trânsito e faixas de pedestres. A ação foi realizada pela secretaria de Transportes e Trânsito, por meio do Departamento Municipal de Trânsito (Demutran). Outros pontos do município também irão receber novas sinalizações nos próximos dias. Além disso, o Plano de Mobilidade Urbana será apresentado em breve para a sociedade.