Líder da bancada governista, Genásio fala sobre instalação da CPI do Previcampos
Maria Laura Gomes 07/08/2019 08:02 - Atualizado em 16/08/2019 14:14
Genásio no Folha no Ar
Genásio no Folha no Ar / Isaías Fernandes
Líder da bancada governista na Câmara Municipal, o vereador Paulo César Genásio (PSC) foi o convidado da primeira edição desta quarta-feira (7) do programa Folha no Ar, da rádio Folha FM 98,3. Entre outros temas, ele falou sobre a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Previcampos, com o objetivo de investigar denúncias de irregularidades no fundo previdenciário durante a gestão da ex-prefeita Rosinha Garotinho (Patri). Sobre o período em que o grupo esteve à frente da Prefeitura, o vereador afirmou que o governo, então, explorava “politicamente fatos em torno de um sucesso eleitoral” e fez críticas à corrupção. Ele também comentou sobre a transparência no governo Rafael Diniz (PPS). Em relação ao cenário político para 2020, Genásio disse acreditar que o deputado federal Wladimir Garotinho (PRP) não será candidato prefeito de Campos.
Questionado sobre qual foi o fator motivador para a proposta de uma nova CPI na Câmara de Campos, Genásio explicou que foram vários os motivos que fizeram com que a proposta nascesse, principalmente, como o repasse que o Previcampos fez para o governo passado, no valor de cerca de R$ 308 milhões.
— Nós entendemos que há indícios fortíssimos de que esse retorno não poderia de forma alguma ter acontecido. O dinheiro pertencia aos aposentados e pensionistas. A forma como eles conduziram não foi esclarecedora, e isso tem nos preocupado bastante. Nós temos uma preocupação hoje com os ativos e inativos e com os pensionistas, mas entendendo, a todo momento, que o papel do parlamentar é fiscalizar. Vamos trabalhar, por meio dessa CPI, para que a gente possa esclarecer e prestar informações — garantiu o vereador.
Durante o bate-papo, a opinião do jornalista Ricardo André Vasconcelos, entrevistado no Folha no Ar no dia 3 de maio. Na ocasião, ele afirmou que o atual governo deveria ter “batido” mais na questão do Previcampos, para poder mostrar a gravidade desses investimentos à população. Questionado se ainda há tempo de mostrá-la, Genásio falou que algumas mudanças que o governo gostaria de ter feito não foram alcançadas, mas que a gestão atua de forma técnica, moral, lícita, com as mãos limpas e sem corrupção:
— O que se fazia no governo passado era explorar politicamente esses fatos em torno de um sucesso eleitoral. Isso, o governo Rafael Diniz não vem fazendo. Nós trabalhamos de forma técnica, e de forma técnica a gente tem dado as respostas necessárias para atender aos anseios dos aposentados e pensionistas. Eu acho que o Previcampos hoje está com uma nova gestão que vem trabalhando com transparência e controle e, em momento algum, o nosso governo está trabalhando para reeleição, e sim pela população.
Sobre o cenário para as eleições de 2020, foi comentado um possível segundo turno entre Rafael Diniz e Wladimir Garotinho. O vereador afirmou que não vê o deputado como candidato a prefeito, segundo ele, pela ineficiência e pela inexperiência.
— O grupo político dele não arriscaria tirá-lo de Brasília porque o pai precisa dele lá, até porque as pendências da família são muito grandes, e eu tenho certeza de que muitas coisas passam por Brasília. Eu acho que hoje nós estaríamos trabalhando para um debate com a terceira via — finalizou o vereador.
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