Ministro de Minas e Energia visita o Porto do Açu
05/08/2019 17:50 - Atualizado em 19/08/2019 14:02
Ministro visita o Porto do Açu
Ministro visita o Porto do Açu / Divulgação - Porto do Açu
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, esteve, na última sexta-feira (2), no Porto do Açu, em São João da Barra. Na ocasião, visitou as obras da UTE GNA I e do Terminal de Regaseificação de GNL, que a GNA (Gás Natural Açu) constrói no local. Os empreendimentos integram o maior complexo termelétrico a gás natural da América Latina, com 3 GW de capacidade instalada. A programação da visita incluiu também um sobrevoo pelo Porto do Açu, que oferece um hub de logística e serviços para o segmento de O&G.
— Estamos desenvolvendo no Porto do Açu um completo hub de óleo e gás, sinérgico, com conectividade à malha dutoviária existente no Sudeste e que será extremamente estratégico para a indústria de óleo e gás do Brasil. Estamos falando não só da construção de um grande parque termelétrico, mas também da operação do único terminal privado no Brasil para transbordo de petróleo, e que em breve oferecerá serviços de armazenagem e blending. Além disso, já operam a partir do Açu empresas líderes no fornecimento de bens e serviços para a indústria de óleo e gás. Graças à nossa localização estratégica, somos uma alternativa real para viabilizar a movimentação de petróleo e o aproveitamento do gás do pré-sal — afirmou Tadeu Fraga, CEO da Prumo Logística, grupo econômico responsável pelo desenvolvimento do Porto do Açu.
Durante o sobrevoo, o ministro pôde conferir toda a infraestrutura do complexo, que conta com a maior base de apoio offshore do mundo; terminais para movimentação de granéis sólidos, cargas gerais e de projetos; além de fábricas para a construção de equipamentos subsea e serviços de abastecimento de combustíveis marítimos.
Ministro visita o Porto do Açu
Ministro visita o Porto do Açu / Divulgação - Porto do Açu
A visita de campo foi iniciada pelas obras da UTE GNA I, uma usina termelétrica a gás natural em ciclo combinado de 1,3 GW de capacidade instalada. Com mais de 75% de evolução das obras e com todos os equipamentos de grande porte fornecidos pela Siemens já entregues no local, a usina está prevista para iniciar a operação comercial em janeiro de 2021.
As autoridades visitaram também as obras do terminal de regaseificação de GNL, que será o primeiro terminal de uso privado do Brasil, e onde ficará posicionada, de forma permanente, a Unidade Flutuante de Armazenamento e Regaseificação de GNL, a FSRU BW Magna, que chegará ao Brasil em 2020. Ainda em 2020, está planejado o início da construção da UTE GNA II, usina termelétrica a gás natural em ciclo combinado de 1,7 GW de capacidade instalada.
— A visita do ministro às nossas obras foi uma grande oportunidade de apresentar o nosso projeto estruturante, que contribuirá para a diversificação da matriz energética brasileira — disse Bernardo Perseke, diretor presidente da GNA. Ele complementou afirmando que as usinas em construção no empreendimento funcionarão como projeto âncora para atração de gás doméstico para o Porto do Açu.
— O empreendimento da GNA, que irá gerar o maior parque termelétrico da América Latina, está totalmente conciliado com a política pública do atual governo sobre o novo mercado de gás. É uma satisfação e um orgulho como brasileiro e ministro conhecer esse terminal de GNL, que está sendo desenvolvido aqui dentro do complexo do Açu e que é fundamental para o futuro do nosso país. Eu saio daqui com brilho nos olhos — afirmou o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.
Atualmente, dos 7 mil colaboradores do Porto do Açu, mais de 4.700 trabalham nos empreendimentos da GNA, sendo boa parte moradores da região. No final de julho, a GNA completou mais de 5 milhões de horas sem acidentes de trabalho com afastamento.
Integraram a comitiva o secretário de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, Marcio Felix; o secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral, Alexandre Vidigal; bem como o diretor-geral da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Décio Oddone, e outros três diretores, Aurélio Amaral, José Cesário Cecchi e Felipe Kury. Além dos CEOs da Prumo e GNA, as autoridades foram recebidas pelo presidente do segmento de Exploração e Produção da BP no Brasil, Adriano Bastos, e pelo presidente e CEO da Siemens no Brasil, André Clark, além de outros representantes das empresas.
Complexo Termelétrico
Com investimento total estimado de R$ 8,5 bilhões, o Complexo Termelétrico que a GNA constrói no Porto do Açu contempla também uma segunda térmica a gás (UTE GNA II) de 1,7 GW. Juntas, a UTE GNA I e UTE GNA II somam 3 GW de capacidade instalada, sendo responsáveis por 17% da geração térmica a gás natural do Brasil.
Expansão
A GNA possui, ainda, licença ambiental para mais que dobrar sua capacidade instalada, podendo chegar a 6,4 GW, o que permitirá o desenvolvimento de projetos termelétricos adicionais no futuro. Somado a isso, a localização estratégica do Porto do Açu, próximo aos campos produtores de pré-sal e ao circuito de transmissão de 500 kV recém licitados, possibilitará a criação de um hub de gás natural, para recebimento, processamento e transporte do gás (associado ou não), bem como exportação de grandes blocos de energia, contribuindo de forma significativa para o desenvolvimento da região de São João da Barra, do estado do Rio de Janeiro e do Brasil.
Sobre a GNA
A GNA (Gás Natural Açu) é uma joint venture entre a Prumo Logística, a BP e a Siemens, dedicada ao desenvolvimento, implantação e operação de projetos estruturantes e sustentáveis de energia e gás. A empresa constrói no Porto do Açu o maior parque termelétrico a gás natural da América Latina. O projeto compreende a implantação de duas usinas térmicas movidas a gás natural (GNA I e GNA II), que, em conjunto, alcançarão 3 GW de capacidade instalada. Juntas, as duas térmicas irão gerar energia suficiente para atender a cerca de 14 milhões de residências. Além das térmicas, o projeto compreende um Terminal de Regaseificação de GNL (Gás Natural Liquefeito), de 21 milhões de metros cúbicos/dia.
Sobre o Porto do Açu
Em operação desde 2014, o Porto do Açu tem grande vocação para o segmento de óleo e gás e movimenta petróleo e derivados, minério de ferro, carvão, coque, bauxita, carga geral e de projetos, entre outros.
Fonte: Prumo

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